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Análises

Como a Gestão da Diversidade pode contribuir com o desenvolvimento da minha empresa

Por EDC Group | Publicado em 19/04/2021

Daniel Machado: "Em tempos de mudanças rápidas onde nós gestores temos que lidar com mais incertezas e novas variáveis, não tem como ter respostas sozinho para tudo. A saída é ter um time de pessoas com diversidade de gênero, idade, orientação religiosa, politica, etc. Não adianta eu como CEO me cercar de pessoas que pensam como eu. Marcharemos todos juntos para o mesmo buraco. Da diversidade, da discordância respeitosa de opiniões (tão em falta hoje em dia) surgirão as melhores ideias, as inovações que levarão seu negócio a um novo patamar. E você, como tem tratado o tema da diversidade na sua empresa?"

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Em toda a história do Brasil, independente do governo, vivemos contextos nos quais os representantes públicos eram em grande maioria homens, brancos e heterossexuais. Sempre nos pareceu natural que cargos de poder fossem ocupados por indivíduos com esse perfil, como se mulheres, homossexuais e transgêneros não fossem capazes de participar de maneira ativa das decisões políticas e econômicas da sociedade. Mas por que isso acontece?

Crescemos em um mundo no qual as mulheres ingressaram no mercado de trabalho tardiamente. A figura feminina sempre esteve associada ao trabalho doméstico e a vida privada. Até a década de 1950, somente 13,6% das mulheres brasileiras estavam em empregos formais no Brasil, enquanto 80,8% dos homens possuía emprego de carteira assinada. Ou seja, quando as mulheres começaram a ingressar no mercado de trabalho, os homens já ocupavam todos os cargos gerenciais nas empresas e instituições públicas. E qual o problema disso?

 Ao termos pouca diversidade de gênero nas instituições, os discursos, as leis e as políticas públicas são construídas a partir de demandas que são alheias a grupos que não possuem representação nesses espaços. No caso de empresas privadas, a construção de equipes diversificadas sob o ponto de vista do gênero permite a identificação de demandas específicas de diferentes segmentos, bem como a proposição de ideias de produtos e serviços que atendam as especificidades de grupos distintos, como mães, indivíduos transgêneros e homossexuais.

Uma força de trabalho diversificada reflete a realidade social e aproxima as empresas de seus clientes. A diversidade é vista como um recurso para acessar diversos mercados. No setor terciário, um setor em rápido crescimento que gera uma multiplicação de relações interpessoais, a empresa que não leva em conta a diversidade de sua clientela através da composição de sua força de trabalho corre o risco de perder sua vantagem competitiva. Empresas como O BoticárioNatura e Magazine Luiza já constroem campanhas de marketing e de recrutamento focadas na diversidade e inclusão de gênero e etnias. No entanto, as ações desenvolvidas em relação a grupos LGBTI+ e homossexuais ainda são incipientes.

Gois; Duarte; Teixeira (2018) discutiram diferentes práticas empresariais de gestão da diversidade voltadas para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) no mercado de trabalho no Brasil. Eles destacam a criação do Fórum Empresarial LGBTI+, criado em 2013 por empresários ativistas com o objetivo de fomentar ações de incentivo à diversidade em ambientes corporativos.

O Fórum possui 90 empresas de grande porte empreendem ações de promoção da diversidade de gênero em seus produtos e em suas equipes. Tem atuação ativa na construção de iniciativas voltadas para a inserção de travestis e transexuais no mercado de trabalho, tendo construído projetos nesse sentido em algumas empresas de grande porte. Identifica-se também avanços na aceitação do uso do nome social por transgêneros que trabalham nas empresas parceiras, inclusive em empresas que eram resistentes a esse tipo de política. A seguir os 10 compromissos do Fórum Empresarial LGBTI+.

 1)   Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e com a promoção dos direitos LGBTI+;

2)   Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBTI+;

3)   Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBTI+;

4)   Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBTI+;

5)   Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBTI+;

6)   Promover o respeito aos direitos LGBTI+ na comunicação e marketing;

7)   Promover o respeito aos direitos LGBTI+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes;

8)   Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBTI+;

9)   Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBTI+ na cadeia de valor;

10) Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBTI+ na comunidade.

O Fórum está se movimentando ainda lentamente e de um modo quase que silencioso. O número de empresas que efetivaram programas de gestão da diversidade de gênero no Brasil é menor do que o número de associados ao Fórum, embora acredite-se que em uma tendência ao aumento de iniciativas promotoras da equidade de gêneros nas instituições. Saiba mais em https://www.forumempresaslgbt.com/.

 

REFERÊNCIA

GOIS, João Bosco Hora; DUARTE, Francisco José Mendes; TEIXEIRA, Camila Cristina da Silva. Experiências De Gestão Da Diversidade Sexual No Ambiente De Trabalho No Brasil: das experiências pontuais à formação de um Fórum Empresarial LGBT. In: SILVESTRE, Luciana P. F. (org). Políticas Públicas no Brasil꞉ Exploração e Diagnóstico. Ponta Grossa: Editora Atena, 2018.

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Seleção e RH

O que colocar e o que não colocar no currículo

O currículo é um documento essencial para qualquer profissional que está procurando um emprego. É uma ferramenta que permite que os recrutadores conheçam suas habilidades, experiências e qualificações.

Ao elaborar um currículo, é importante saber o que colocar e o que não colocar. Aqui estão algumas dicas:

O que colocar no currículo:

  • Dados pessoais: nome completo, cidade, telefone, e-mail e link do LinkedIn.
  • Objetivo profissional: uma breve descrição de seus objetivos profissionais.
  • Formação acadêmica: cursos de graduação, pós-graduação e outros cursos relevantes.
  • Experiência profissional: empregos anteriores, com datas, empresas, funções e responsabilidades.
  • Habilidades e competências: habilidades técnicas, habilidades pessoais e outras competências relevantes.
  • Idiomas: idiomas que você fala e escreve fluentemente.
  • Prêmios e reconhecimentos: prêmios e reconhecimentos que você recebeu.

O que não colocar no currículo:

Informações pessoais irrelevantes: endereço completo, estado civil, religião, número de filhos, etc.

Experiências irrelevantes para a vaga: experiências que não são relevantes para a vaga que você está se candidatando.

Habilidades obsoletas: habilidades que você não usa há muito tempo ou que não são relevantes para a vaga que você está se candidatando.

Referências profissionais: referências profissionais podem ser fornecidas posteriormente, após uma entrevista.

Ao preparar seu currículo, é importante manter o foco na vaga que você está se candidatando. Adapte seu currículo para destacar as habilidades e experiências que são mais relevantes para a vaga.

Também é importante revisar seu currículo cuidadosamente para garantir que não haja erros de ortografia ou gramática. Um currículo bem escrito e organizado fará uma ótima primeira impressão.

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Seleção e RH

Devo colocar experiências curtas no currículo?

A resposta a essa pergunta depende de alguns fatores, como a quantidade de experiências que você tem, o tempo de cada experiência e a relevância das experiências para a vaga que você está se candidatando.

Se você tem pouca experiência profissional, é importante colocar todas as experiências que você tem, mesmo que sejam curtas. Isso mostra que você tem experiência de trabalho e que está disposto a aprender e crescer.

Se você tem experiência profissional relevante para a vaga, também é importante colocar experiências curtas. Isso mostra que você tem as habilidades e conhecimentos necessários para a vaga.

No entanto, se você tem muitas experiências curtas, é importante considerar se é necessário colocar todas elas no currículo. Isso pode dar a impressão de que você é instável ou que não se adapta a ambientes de trabalho.

Se você decidir colocar experiências curtas no currículo, é importante destacar as conquistas e os resultados alcançados em cada experiência. Isso ajudará a mostrar que você é um profissional qualificado e que pode contribuir para a empresa.

Aqui estão algumas dicas para destacar experiências curtas no currículo:

  • Use verbos de ação fortes para descrever suas responsabilidades e conquistas.
  • Use números e dados para quantificar seus resultados.
  • Use frases concisas e claras para facilitar a leitura.

Ao seguir essas dicas, você pode destacar suas experiências curtas e aumentar suas chances de ser contratado.

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Seleção e RH

Diferença entre vocação e profissão

Vocação e profissão são dois conceitos que costumam ser confundidos, mas que têm significados diferentes. Vocação é algo que está dentro de nós, é aquilo que nos faz sentir realizados e felizes. Profissão, por outro lado, é o trabalho que exercemos para ganhar a vida.

A vocação é algo que nos chama, que nos puxa para uma determinada área. É algo que nos faz sentir bem, que nos dá prazer e satisfação. A profissão, por outro lado, é algo que escolhemos, muitas vezes por razões financeiras ou de status social.

Não é sempre que vocação e profissão se coincidem. Muitas pessoas encontram sua vocação no trabalho que exercem, mas nem sempre é assim. Há pessoas que exercem uma profissão que não tem nada a ver com sua vocação, mas que ainda assim são felizes e realizadas.

Ainda assim, é importante encontrar uma profissão que esteja alinhada com nossa vocação. Quando isso acontece, somos mais propensos a ser bem-sucedidos e a nos sentirmos realizados.

Aqui estão algumas dicas para encontrar sua vocação:

  • Reflita sobre suas habilidades e interesses. O que você gosta de fazer? O que você é bom?
  • Pesquise diferentes carreiras. Conheça diferentes opções e veja o que mais se encaixa em você.
  • Fale com pessoas que trabalham na área que você está interessado. Peça conselhos e dicas.

❌  Não tenha medo de experimentar. Não se limite a uma única opção. Experimente diferentes coisas e veja o que você mais gosta.

Achar sua vocação pode levar tempo e esforço, mas vale a pena. Quando você encontra sua vocação, você encontra um propósito para sua vida.

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