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Visão do CEO

EDC Group: Transformando a visão do Outsourcing no Brasil

Qual a sua visão sobre um profissional terceirizado? O outsourcing é uma oportunidade para a empresa que deseja contratar um colaborador especializado com rapidez e facilidade e para o profissional que almeja dinamicidade em sua carreira.

Hoje o conceito de consultoria se popularizou no Brasil e muitas pessoas se preparam para ocupar vagas que lhe permitem entregar projetos para diferentes empresas em um curto espaço de tempo. Mas mesmo nesse cenário, ainda temos resquícios de uma visão antiga que subestima indivíduos contratados por terceiras.

Neste artigo vamos te contar a história da EDC Group que nasce com a pretensão de mudar essa visão e mostrar todo o potencial do Outsourcing no Brasil. Confira:

O que é Outsourcing?

Antes de mais nada, é importante entender o que é o outsourcing. O termo em inglês é utilizado para definir terceirização. Entretanto, neste caso a terceirizada oferece um serviço especializado.

Ou seja, o outsourcing é a alternativa perfeita para empresas que não possuem expertise ou infraestrutura para executar determinada ação. Inclusive, com a velocidade dos avanços tecnológicos essa prática vem sendo cada vez mais necessária para organizações que não querem ficar para trás.

O outsourcing proporciona facilidade na aquisição de serviços primordiais para o funcionamento e a competitividade de diferentes negócios. Garantindo que a sua instituição possa focar no que ela sabe fazer, enquanto os especialistas da terceirizada cuidam do restante.

Para deixar para trás: a antiga visão sobre profissionais terceirizados no Brasil

Quando o CEO da EDC Group, Daniel M. de Campos Neto, se formou e foi trabalhar como terceirizado anos atrás, logo reconheceu o estigma que existia sobre esse regime de trabalho em nosso país. “Era visto como um sub-emprego, um prêmio de consolação”, afirma o CEO.

E todo esse preconceito vinha muito da antiga visão de carreira. Afinal, ser bem sucedido há uma ou duas décadas significava ter uma carreira estável, entrar em uma empresa, ali crescer e ficar por muitos anos. Neste contexto, o terceirizado era visto como instável e, portanto, mal sucedido.

Entretanto, os tempos são outros, as novas gerações não têm esse tipo de conexão com as empresas e possuem uma outra visão sobre sucesso profissional. Então, o que era uma desvantagem tornou- se uma vantagem: trabalhar em uma consultoria gera dinamicidade na carreira. Afinal, a cada ano você pode estar atendendo uma empresa diferente.

Campos Neto reforça como o próprio ecossistema atual converge a favor da terceirização:

— Na área de engenharia, por exemplo, a demanda alta por desenvolver coisas com ciclos de vida da vez mais curtos e a aceleração da tecnologia, você contratou um especialista para fazer uma coisa para o próximo lançamento, o cara que era especialista no plástico A, já não serve, porque o seu produto vai ser do plástico B. Como é que a empresa consegue reagir?

A aceleração da dinâmica do mundo advinda dos avanços tecnológicos, as próprias corporações também mudaram a visão sobre o outsourcing. Enxergando como uma oportunidade de acelerar processos com menos burocracia.

A história da EDC Group nessa transformação

Os sócios da EDC trabalhavam em uma multinacional quando enxergaram o gap no mercado de Outsourcing, as empresas que desejavam contratar essas terceirizadas só encontravam duas opções: grandes empresas, cheias de burocracias, ou algum ex-funcionário dessas grandes empresas que abria e prestava serviço de muita qualidade, mas que trabalhava sozinho e não possuía muita credibilidade.

Então, as multinacionais grandes acabavam gostando de trabalhar com essas empresas, pela robustez da marca e aceitavam as burocracias. Entretanto, muitos negócios acabavam por se perder por questões que nem ao menos eram comerciais, faziam parte do protocolo de regras rígidas da corporação.

E justamente aí que nasceu o sonho de criar a EDC, uma empresa de outsourcing que seria grande, mas não tão rígida e burocrática. Além de trabalhar dentro da CLT oferecendo segurança para seus funcionários. “Desde pequeno a gente sonhou em ser uma empresa grande, estruturada e com qualidade”, conta Daniel.

A EDC nasce para desfazer essa imagem do terceirizado como o fracassado que não conseguiu passar no processo seletivo da corporação e colocar o outsourcing como o recurso para potencializar os resultados da sua organização.

As Vantagens do Outsourcing

Conheça as principais vantagens do Outsourcing para a sua organização:

●    redução de gastos com salários, benefícios e até com infraestrutura e custos fixos;

●    resposta rápida e eficaz às mudanças do mercado;

●    fortalecimento de processos;

●    fortalecimento da marca empregadora;

●    vantagem competitiva em relação às outras empresas do setor com melhores tecnologias e maior alcance;

●    conexão e conhecimento de novas tecnologias;

●    otimização dos prazos e qualidade das entregas;

●    dados precisos para otimizar decisões;

●    utilização de grandes talentos e recursos em setores estratégicos;

●    flexibilidade dentro da organização;

●    ambiente dinâmico.

Outsourcing: uma oportunidade de potencializar os resultados da sua organização

O processo de Outsourcing permite que a sua empresa aumente a produtividade e otimize processos rotineiros, extraindo o máximo potencial de cada área. Assim, pode aumentar o processo de produção, acessar melhores tecnologias e reduzir custos dentro da sua organização.

Ao delegar algumas funções, otimiza tempo de equipes e melhora a qualidade das entregas para o cliente final. Lembrando que, nesse processo é importante contratar uma empresa que de fato se preocupe em assegurar os direitos das pessoas contratadas. De tal forma, a corporação contratante e as pessoas contratadas pela terceirizada saem ganhando.

E todos os dias a EDC Group segue trabalhando para fazer com o que o Outsourcing seja cada vez mais visto como a ferramenta estratégica que é. Além de contribuir para a valorização dos profissionais terceirizados, que devem ser entendidos como uma poderosa engrenagem dessa ferramenta. Trabalhamos transformando pessoas e conectando negócios.

E agora, como você enxerga o profissional terceirizado? Espero que seja com os mesmos olhos da EDC!

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Visão do CEO

Como a gestão da diversidade pode contribuir com o desenvolvimento da minha empresa

Em toda a história do Brasil, independente do governo, vivemos contextos nos quais os representantes públicos eram em grande maioria homens, brancos e heterossexuais. Sempre nos pareceu natural que cargos de poder fossem ocupados por indivíduos com esse perfil, como se mulheres, homossexuais e transgêneros não fossem capazes de participar de maneira ativa das decisões políticas e econômicas da sociedade. Mas por que isso acontece?

Crescemos em um mundo no qual as mulheres ingressaram no mercado de trabalho tardiamente. A figura feminina sempre esteve associada ao trabalho doméstico e a vida privada. Até a década de 1950, somente 13,6% das mulheres brasileiras estavam em empregos formais no Brasil, enquanto 80,8% dos homens possuía emprego de carteira assinada. Ou seja, quando as mulheres começaram a ingressar no mercado de trabalho, os homens já ocupavam todos os cargos gerenciais nas empresas e instituições públicas. E qual o problema disso?

 Ao termos pouca diversidade de gênero nas instituições, os discursos, as leis e as políticas públicas são construídas a partir de demandas que são alheias a grupos que não possuem representação nesses espaços. No caso de empresas privadas, a construção de equipes diversificadas sob o ponto de vista do gênero permite a identificação de demandas específicas de diferentes segmentos, bem como a proposição de ideias de produtos e serviços que atendam as especificidades de grupos distintos, como mães, indivíduos transgêneros e homossexuais.

Uma força de trabalho diversificada reflete a realidade social e aproxima as empresas de seus clientes. A diversidade é vista como um recurso para acessar diversos mercados. No setor terciário, um setor em rápido crescimento que gera uma multiplicação de relações interpessoais, a empresa que não leva em conta a diversidade de sua clientela através da composição de sua força de trabalho corre o risco de perder sua vantagem competitiva. Empresas como O Boticário, Natura e Magazine Luiza já constroem campanhas de marketing e de recrutamento focadas na diversidade e inclusão de gênero e etnias. No entanto, as ações desenvolvidas em relação a grupos LGBTI+ e homossexuais ainda são incipientes.

Gois; Duarte; Teixeira (2018) discutiram diferentes práticas empresariais de gestão da diversidade voltadas para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) no mercado de trabalho no Brasil. Eles destacam a criação do Fórum Empresarial LGBTI+, criado em 2013 por empresários ativistas com o objetivo de fomentar ações de incentivo à diversidade em ambientes corporativos.

O Fórum possui 90 empresas de grande porte empreendem ações de promoção da diversidade de gênero em seus produtos e em suas equipes. Tem atuação ativa na construção de iniciativas voltadas para a inserção de travestis e transexuais no mercado de trabalho, tendo construído projetos nesse sentido em algumas empresas de grande porte. Identifica-se também avanços na aceitação do uso do nome social por transgêneros que trabalham nas empresas parceiras, inclusive em empresas que eram resistentes a esse tipo de política. A seguir os 10 compromissos do Fórum Empresarial LGBTI+.

 1)   Comprometer-se, presidência e executivos, com o respeito e com a promoção dos direitos LGBTI+;

2)   Promover igualdade de oportunidades e tratamento justo às pessoas LGBTI+;

3)   Promover ambiente respeitoso, seguro e saudável para as pessoas LGBTI+;

4)   Sensibilizar e educar para o respeito aos direitos LGBTI+;

5)   Estimular e apoiar a criação de grupos de afinidade LGBTI+;

6)   Promover o respeito aos direitos LGBTI+ na comunicação e marketing;

7)   Promover o respeito aos direitos LGBTI+ no planejamento de produtos, serviços e atendimento aos clientes;

8)   Promover ações de desenvolvimento profissional de pessoas do segmento LGBTI+;

9)   Promover o desenvolvimento econômico e social das pessoas LGBTI+ na cadeia de valor;

10) Promover e apoiar ações em prol dos direitos LGBTI+ na comunidade.

O Fórum está se movimentando ainda lentamente e de um modo quase que silencioso. O número de empresas que efetivaram programas de gestão da diversidade de gênero no Brasil é menor do que o número de associados ao Fórum, embora acredite-se que em uma tendência ao aumento de iniciativas promotoras da equidade de gêneros nas instituições. Saiba mais em https://www.forumempresaslgbt.com/.

 REFERÊNCIA

GOIS, João Bosco Hora; DUARTE, Francisco José Mendes; TEIXEIRA, Camila Cristina da Silva. Experiências De Gestão Da Diversidade Sexual No Ambiente De Trabalho No Brasil: das experiências pontuais à formação de um Fórum Empresarial LGBT. In: SILVESTRE, Luciana P. F. (org). Políticas Públicas no Brasil꞉ Exploração e Diagnóstico. Ponta Grossa: Editora Atena, 2018.

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Como conduzir recrutamentos virtuais com mais eficiência

A entrevista on-line no processo seletivo é sempre um desafio. No entanto, a pandemia da Covid-19 e a necessidade de isolamento social obrigaram profissionais de Recursos Humanos a testar esta modalidade. Embora as empresas tenham avançado na implementação de plataformas e ferramentas para conduzir processos seletivos on-line, ou seja, nos meios, ainda é possível aprimorar seu método, sua forma, e conseguir contratações de perfis mais compatíveis com a cultura organizacional.

É importante ressaltar também que o processo de recrutamento virtual começa antes mesmo da entrevista, desde o momento da divulgação das vagas e oportunidades em sites especializados até o recebimento de currículos por e-mail para serem analisados. A entrevista on-line é a última etapa.

Tenho visto muitos conteúdos com dicas sobre processos seletivos on-line voltados para os candidatos, mas nós, recrutadores e profissionais de RH, também fomos surpreendidos com as mudanças que a pandemia trouxe para nosso trabalho. Por isso, optei por explorar o outro lado da mesa neste artigo, e reuni as principais dicas e aprendizados sobre como podemos conduzir o recrutamento virtual com mais eficiência.

Confira:

Antes da entrevista

  • Otimize seu tempo

Peça ao candidato preencher um formulário on-line com as perguntas iniciais básicas, antes da entrevista. Porém, tenha em mente que há "candidatos profissionais" que entendem que os formulários e questionários do processo seletivo funcionam como filtros, então respondem o que eles julgam ser o correto e não necessariamente a verdade sobre a experiência deles. Desconfie de questionários perfeitos!

·        Requisitos claros

Deixe os requisitos da vaga claros em sua descrição, isso otimiza o tempo da entrevista, evitando gastar tempo explicando itens como: horário de trabalho, local de trabalho etc.

·        Vídeos

Se antes você fazia um processo seletivo em grupo é possível gravar um vídeo, explicando todas as etapas e disponibilizar a todos os candidatos.

·        Testes on-line

Se a sua ferramenta permitir, aplique testes on-line para avaliar todas as hard skills antes agendar a entrevista.

·        Confirme informações do CV

Cruzar a informação do CV com outras fontes, também é uma forma de garantir resultados mais efetivos. É possível, por exemplo, cruzar os dados do CV recebido com o LinkedIn do candidato. Também é possível cruzar a cronologia dos empregos, por meio da carteira de trabalho digital e do e-social.

·        Hard skill

Para checar se o candidato possui realmente as competências que indicou nos formulários, usar exemplos práticos para testá-lo é uma boa pedida. Por exemplo, pedir para citar os projetos em que usou tal competência, onde aprendeu etc.

·        Faça a lição de casa

Estude todas as respostas que o candidato forneceu nos questionários que você criou para focar em perguntas estratégicas.

Durante a entrevista

·        Foco em resultados

Peça para o candidato contar sobre os resultados e entregas realizadas em trabalhos anteriores, para entender sua produtividade.

·        Informar a cultura da empresa

Use um tempo da interação pessoal para falar sobre a cultura da sua empresa, valores importantes, pois com todos trabalhando a distância, o que liga as pessoas é a cultura.

·        Transparência sobre o perfil da liderança

Pessoas pedem demissão do chefe e não da empresa. Isto é fato. Por isso, informar o perfil da liderança da sua empresa, a cultura de gestão, é essencial.

·        Peça exemplos situacionais

Crie situações-problema típicas do setor/vaga e pergunte como o candidato responderia ao chefe. Depois da resposta, inverta a pergunta, como ele faria o pedido ao subordinado, se ele fosse o chefe, por exemplo.

·        Informar próximas etapas

Deixar claro quais e como serão as próximas etapas, principalmente, quando os candidatos receberão as respostas. Caso contrário, sua caixa de e-mail ficará lotada com pedidos de atualizações sobre o processo seletivo.

·        Feedback

Se vc se comprometeu a dar feedback, dê a todos os candidatos. Hoje, alguns sistemas auxiliam em enviar respostas "padronizadas".

  • Olho no olho

Em uma entrevista presencial manter o foco no candidato, é mais simples. Já em vídeo chamada, evite olhar seus e-mails ou outras janelas que estejam abertas no computador. O candidato percebe quando o olhar do entrevistador não está focado na imagem dele.

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Novas divisões e expansão de negócios da EDC Group

*Por Daniel Campos Neto

Neste artigo abordarei a expansão de divisões de negócios do EDC Group na América do Sul, bem como a abertura de nossa primeira filial internacional localizada em Troy, Michigan (Estados Unidos). 

O grupo EDC, tradicional no Outsourcing de talentos, planejou e está executando importantes investimentos na estruturação de novas divisões estratégicas em projetos, consultoria de Engenharia e Operações de Manufatura, como também em divisões de melhoria de desempenho empresarial, industrial e treinamentos.

As especialidades das novas divisões são categorizadas em nosso novo site como projetos especiais e áreas de atuação. Convido você, leitor, a visitá-lo para explorar um pouco mais as nossas competências.

A nova estrutura da EDC Group traz também importantes investimentos em parceiros e talentos, com a chegada de profissionais de vasta experiência em diferentes áreas da indústria e vivência internacional.

O nosso grupo colaborou com grandes e importantes projetos dentro dos nossos clientes na Indústria Automobilística, principalmente nos tecnológicos de eletrônica embarcada, e assim, nasceu nossa primeira filial nos EUA, com o principal foco estratégico de atender os nossos clientes em suas matrizes ou filiais neste país.

A filial americana está se estruturando não somente com profissionais de alto nível, experientes em Eletrônica Embarcada Automotiva, mas também especializados em operações, podendo assim, suprir as necessidades nas áreas de manufatura dos nossos clientes nos EUA e no México.

Espero que os nossos clientes, colaboradores e parceiros tenham gostado das novidades e nos meus próximos artigos vou detalhar a posição estratégica de cada linha de atuação da EDC, informando como podemos agregar valor para nossos clientes e, principalmente, para as pessoas.

Daniel Campos Neto é diretor-executivo da EDC Group,

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Empreendedorismo em meio às crises

Neste artigo quero falar um pouco sobre meu ponto de vista acerca do papel do empresário e do empreendedor no atual cenário brasileiro.

Diante de momentos de crise, como pelo qual estamos passando, é comum que as empresas adotem medidas como cortes de pessoal e ajustes de custos em virtude da pressão por resultados, seja de acionistas privados ou do mercado de capitais.

O grupo EDC, tradicional no Outsourcing de talentos, havia planejado importantes investimentos para o ano de 2020, dentre eles a implementação de um ERP profissional, investimentos em RH digital e a estruturação de novas divisões estratégicas, como as divisões de Melhoria de Desempenho Empresarial, Industrial e treinamentos.

Quando me deparei com o cenário atual e a perspectiva de recessão da economia, decidi que o encolhimento e a redução de custos não era a melhor alternativa. Optei por acreditar no Brasil e apostar no poder de reinvenção e ampliação da nossa atuação. A primeira ação foi a preservação dos talentos na empresa, com a manutenção dos empregos e salários de todo o staff. Em seguida, percebemos a necessidade de revisar a estrutura e atuação da empresa e, assim, elaboramos nosso plano de expansão estratégica, com base no qual decidimos ampliar a área comercial e contratar um time de consultores seniores para o ramp up de novas divisões.

Não foram decisões fáceis, nossa aposta foi em ampliar os investimentos enquanto todo o mercado falava em redução e cortes. Contudo tenho a convicção que a saída para qualquer crise é investir no talento humano, pessoas são nossos maiores ativos. A empresa e o respectivo bom desempenho financeiro são fundamentalmente resultado dos seus talentos que, comprometidos com o desenvolvimento da companhia, também enxergam no empresário o recíproco compromisso com o seu staff. Estou seguro que sairemos mais fortes dessa crise.

No meu próximo artigo falarei um pouco mais sobre nossos valores, estrutura e a expansão do grupo EDC internacionalmente. #edcgroup

Daniel Campos Neto

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Pesquisa

Quiet Quitting: pesquisa aponta que 47% dos cargos abaixo da liderança são adeptos da conduta

No ano passado, o termo quiet quitting passou a estampar boa parte do feed dos usuários do LinkedIn e segue sendo um dos assuntos mais discutidos entre os gestores de RH. A tradução literal do conceito significa “demissão silenciosa", no entanto, os adeptos do fenômeno não visam necessariamente a demissão e sim limitar suas tarefas às estritamente necessárias dentro da descrição dos cargos. A remuneração, cultura empresarial, idade e até mesmo o gênero podem estar relacionados à adesão da conduta. É isso o que aponta a pesquisa realizada pela EDC Group.

De acordo com o levantamento da multinacional brasileira com atuação na área de consultoria e outsourcing de serviços, 47% dos cargos abaixo das lideranças consideram que estão praticando a desistência silenciosa. Entre eles, 67% são homens, 33% estão entre 25 e 34 anos e 54% são assistentes/analistas. Em contrapartida, os líderes e presidentes demonstram um nível maior de desgaste, 64% dos supervisores, por exemplo, disseram executar mais funções do que o previsto nos contratos de trabalho.  

‘’Embora o quiet quitting seja uma filosofia que está cada vez mais ganhando adeptos, a pesquisa demonstra que a força de trabalho brasileira tem uma grande tendência de sobrecarga. Dos estagiários até os presidentes, todos assumem mais funções do que os cargos preveem. Quando analisamos o recorte por gênero, os dados ilustram que 59% das mulheres estão sobrecarregadas com mais tarefas do que o habitual, frente aos 57% dos homens’’, analisa Daniel Campos Neto, CEO e founder da EDC Group.

A idade e nível de senioridade dos cargos também exercem grande influência na sobrecarga dos trabalhadores. Quanto mais velho e quanto maior o cargo na empresa maior o índice de sobrecarga no trabalho. Os presidentes, por exemplo, são os que contam com a maior taxa de ansiedade ao retornar ao trabalho após o final de semana, 33% deles se sentem angustiados com a quantidade de tarefas que precisam desenvolver.

‘’A pesquisa que desenvolvemos tinha como principal objetivo mapear o índice da prática de quiet quitting. No entanto, conseguimos sinalizar vários outros pontos de atenção sobre o nível de engajamento e sobrecarga dos trabalhadores. Nossa pesquisa mostrou que o nosso maior risco é o burnout, extremo oposto do quiet quitting’’, ressalta Daniel Campos.

De acordo com o Instituto Gallup, estima-se que pelo menos metade da força de trabalho norte-americana seja adepta dessa espécie de “filosofia”.  Já no Brasil, outros números são alarmantes, a pesquisa realizada no início de 2022 pela empresa Gattaz Health & Results, ilustrou que um em cada cinco profissionais brasileiros, ou 18%, sofrem com a síndrome do burnout. Outros 43% expuseram sintomas depressivos. Já com queixas relacionadas à ansiedade foram 24%.

A pesquisa da EDC Group aponta um índice semelhante sobre o risco de burnout. De acordo com o levantamento, 19,51% dos participantes se sentem angustiados, desmotivados e sobrecarregados. A maioria são mulheres e estão na faixa-etária dos 25 aos 34 anos.

Outra análise possível dos dados, é que com a alta taxa de desemprego no Brasil, os profissionais aceitam uma maior sobrecarga de trabalho como forma de garantir o cargo. Como consequência, temos altos índices de burnout. Cenário bem diferente dos EUA. De acordo com o Relatório de Emprego divulgado pela Payroll no início de janeiro, o país registrou a taxa histórica de 80% dos trabalhadores ocupados em atividades não-agrícolas

‘’Em mercados com baixos índices de desemprego como os Estados Unidos, os funcionários se sentem seguros para migrarem de empresas e tendem a não aceitar a sobrecarga de tarefas, por isso acabam sendo mais suscetíveis ao quiet quitting, executando apenas as tarefas para as quais foram contratados’’, explica Daniel.

Mapear a forma como os trabalhadores se sentem em relação ao trabalho é crucial para a criação de novas políticas, benefícios e reestruturação nos códigos de conduta e cultura das empresas. Para o CEO da EDC Group, esse é o momento dos empresários e recrutadores entenderem que o equilíbrio no fluxo de trabalho é a solução para esse cenário em desequilíbrio.

‘’De um lado temos os funcionários que decidiram restringir as funções apenas ao que é essencial, do outro, temos um grande volume de colaboradores com risco de desenvolverem burnout. Esse panorama exemplifica a desproporcionalidade na distribuição das tarefas e a falta de incentivo que muitos colaboradores enxergam dentro das companhias. No momento, o quiet quitting não pode ser considerado um risco para o mercado brasileiro, contudo temos a oportunidade de aprender como esse fenômeno tem se desenvolvido em outros países e aprimorar a forma de gestão da força de trabalho em nossas empresas’’.

Metodologia

A empresa ouviu 328 pessoas de todo o País para entender a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho e suas funções. O levantamento reuniu informações de recorte por idade, cargo e gênero e foi aberto e divulgado nas redes sociais da empresa e para os contatos da base de dados da EDC Group.


 

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