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Visão do CEO

Idosos no mercado de trabalho: como a contratação dessa força de trabalho pode ser benéfica para a sua empresa

Por EDC Group | Publicado em 11/10/2022
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Entre as poucas certezas que temos na vida, o envelhecimento é um privilégio que está entre elas. Com a evolução da medicina e suas tecnologias, além do aumento na qualidade de vida populacional, chegar até a terceira idade com habilidades físicas e cognitivas bem preservadas é uma realidade cada vez mais comum. No entanto, como as empresas estão se adaptando para manter e receber esses trabalhadores mais velhos que seguem produtivos para o mercado de trabalho?

Em outubro, comemoramos o mês do idoso e neste período é importante lembrarmos algumas problemáticas envoltas nos aspectos do envelhecimento populacional. Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tem a expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Desde 1940, a esperança de vida aumentou 31,1 anos. E a longevidade feminina é, em média, sete anos acima da dos homens. Essas são algumas informações das Tábuas Completas de Mortalidade para o Brasil referente a 2019, divulgadas pelo IBGE.

Embora o aumento na expectativa de vida dos brasileiros seja um dado positivo, precisamos questionar alguns problemas estruturais impostos a população idosa, entre eles, destaca-se o etarismo, também conhecido como ageismo. O termo diz respeito a toda forma de estereótipo, preconceito e discriminação com base na idade.

Nas companhias, esse tipo de problema se apresenta em forma de baixos índices de contratações de pessoas com mais de 50 anos. Outra prática bastante comum relacionada ao preconceito com esses profissionais, é a política de aposentadoria forçada, que induz o colaborador a deixar o seu cargo independente do desempenho que apresente na companhia. Com a perspectiva de vida aumentando consideravelmente, esses profissionais se sentem capazes de continuarem a exercer o protagonismo de suas carreiras, porém, eles enfrentam os desafios dos estigmas que reforçam o descarte da atuação de pessoas mais velhas no ambiente de trabalho.

No último estudo divulgado pelo IBGE, a porcentagem de idosos (indivíduos com 60 anos ou mais de acordo com o Instituto e a OMS) ativos profissionalmente era de 5,9%. Em 2018, o índice aumentou para 7,2%, o que representa 7,5 milhões de idosos atuando como força de trabalho. Em contrapartida, o mesmo estudo aponta que o desemprego entre os idosos aumentou significativamente, passando de 40,3% em 2018, contra os 18,5% registrados em 2013.

Os dados mensuram um recorte social bastante desafiador, sobretudo, considerando que a tendência é que o ciclo de contribuição das pessoas ao mercado de trabalho se torne cada vez mais longo. Diante desse cenário, cabe as empresas se adaptarem para conseguirem englobar no mesmo ambiente pessoas de diferentes idades. Dessa forma, além de garantir que esses trabalhadores continuem o seu ciclo de contribuição, também é possível dispor de um ambiente empresarial mais diverso, rico e até mesmo mais produtivo.

O sucesso dessa integração intergeracional está no equilíbrio. O truque, é justamente saber onde colocar cada peça, e para isso, é necessário entender as qualidades de cada geração e integrá-las de forma que se complementem. Os babies boomers, por exemplo, têm como uma de suas principais características comportamentais, a estabilidade e a fidelidade e enxergam mais valor em sua experiência do que na sua capacidade criativa. Já os millennials, utilizam a tecnologia como sua principal aliada e valorizam a sua capacidade de inovação e criatividade. Percebe como esses perfis conseguem se complementar?

Por isso, preencher as vagas das empresas com candidatos em faixas-etárias muito próximas pode inclusive trazer mais desafios do que facilidades. Os profissionais da geração Z, por exemplo, tendem a ter dificuldades de trabalhar em grupo e apesar de estarem acostumados a manterem diversos relacionamentos virtuais, na "vida real" eles apresentam maior resistência de integração e comunicação. Em um ambiente onde todos os funcionários tendem a se comportar da mesma forma, contornar as dificuldades dos times pode ser expressivamente mais desafiador. Por isso, defendo que balancear as equipes com diferentes níveis de experiência é a melhor solução.

Com esse novo cenário no qual a população anseia por continuar ativa no mercado de trabalho, cabe os RHs a tarefa de desenvolver planos de carreira e benefícios que contemplem as 4 gerações. Além de se prepararem para receber um profissional com 20 anos que muito provavelmente continuará no mercado após os 60.

Para além das técnicas de integração, contratação e gestão dessas pessoas, precisamos compreender enquanto humanos inseridos em uma sociedade que vive cada vez mais, a importância de valorizarmos e aprendermos com os mais velhos. Além disso, a integração intergeracional promove diversos benefícios para as várias esferas organizacionais. Espero que possamos construir um ambiente corporativo mais acolhedor para os idosos, afinal, garantir um presente mais confortável para eles é também construir um futuro mais digno para nós.

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Trabalho Híbrido: Benefícios e Desafios para a Produtividade

O modelo de trabalho híbrido, que combina elementos do trabalho remoto e presencial, tornou-se uma solução popular para muitas empresas nos últimos anos. Com a promessa de flexibilidade e melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, o trabalho híbrido pode ser uma estratégia eficaz para aumentar a produtividade. No entanto, como qualquer modelo de trabalho, ele apresenta tanto benefícios quanto desafios. Entender como maximizar as vantagens e mitigar os desafios do trabalho híbrido é crucial para empresas que buscam otimizar a eficiência e o engajamento de suas equipes.

Benefícios do Trabalho Híbrido

  1. Flexibilidade e Equilíbrio: O trabalho híbrido permite que os colaboradores dividam seu tempo entre o escritório e o home office, oferecendo maior flexibilidade. Isso pode levar a uma melhor gestão do tempo e aumento da satisfação dos funcionários, pois eles podem ajustar seus horários e ambientes de trabalho de acordo com suas necessidades pessoais.
  2. Redução de Deslocamentos: A redução do tempo gasto em deslocamentos não apenas diminui o estresse dos funcionários, mas também contribui para um menor impacto ambiental, com menos carros nas ruas, reduzindo o trânsito e a emissão de poluentes. Ao eliminar os trajetos diários, é possível aumentar o tempo disponível para tarefas produtivas e atividades pessoais.
  3. Acesso a Talentos Diversos: Com o trabalho híbrido, as empresas podem recrutar talentos de diferentes regiões, ampliando o pool de candidatos e trazendo novas perspectivas para a equipe. Isso pode enriquecer a cultura organizacional e impulsionar a inovação.

Desafios do Trabalho Híbrido

  1. Comunicação e Colaboração: Manter uma comunicação eficaz entre equipes que trabalham em diferentes locais pode ser desafiador. A falta de interações presenciais pode levar a mal-entendidos e dificuldades na colaboração. Ferramentas de comunicação e estratégias claras são essenciais para superar esses obstáculos. 
  2. Gerenciamento de Desempenho: Avaliar a produtividade e o desempenho dos colaboradores que trabalham remotamente pode ser mais complexo. É fundamental estabelecer métricas claras e práticas de acompanhamento para garantir que todos estejam alinhados com os objetivos da empresa. 
  3. Cultura Organizacional: Construir e manter uma cultura organizacional coesa pode ser um desafio quando parte da equipe está remotamente. Atividades de integração e eventos virtuais podem ajudar a fortalecer o senso de pertencimento e a coesão da equipe.

O trabalho híbrido oferece uma gama de benefícios que podem aprimorar a produtividade e o bem-estar dos colaboradores, desde flexibilidade até a redução de deslocamentos. No entanto, também apresenta desafios que exigem uma abordagem estratégica para garantir uma comunicação eficaz e uma cultura organizacional forte. Empresas que adotam o trabalho híbrido devem investir em tecnologias adequadas e práticas de gestão para criar um ambiente de trabalho que maximize as vantagens desse modelo e minimize seus desafios. Ao fazê-lo, poderão não apenas melhorar a eficiência, mas também criar uma equipe mais engajada e satisfeita. 

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O Fim do X no Brasil: Impactos no Mercado de Trabalho

Em agosto de 2024, o X, anteriormente conhecido como Twitter, foi bloqueado no Brasil por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi tomada devido a uma série de descumprimentos judiciais e ao acúmulo de dívidas da plataforma. O encerramento das operações do X no Brasil, teve repercussões significativas não apenas para a comunicação digital, mas também para o mercado de trabalho. A desativação da plataforma de Elon Musk gerou um impacto direto nas vagas de emprego, afetando especialmente profissionais especializados em redes sociais e marketing digital. 

Embora o número exato de demissões no Brasil não tenha sido amplamente divulgado, o fechamento do X afetou diretamente postos de trabalho, principalmente em áreas ligadas à gestão de redes sociais, criação de conteúdo e atendimento ao cliente online. Profissionais com experiência específica no Twitter, como gerentes de comunidade, analistas de dados e publicitários digitais, foram diretamente impactados.

Grandes centros urbanos como São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram a maioria das agências de marketing digital e empresas de tecnologia, foram os mais afetados. Empresas que dependiam fortemente do Twitter como ferramenta de marketing e canal de atendimento ao cliente também sentiram o impacto, aumentando o risco de demissões e a realocação de profissionais para outras redes sociais emergentes, como Bluesky e Threads.

O fechamento do Twitter no Brasil é um lembrete do quanto as empresas e profissionais que dependem de plataformas digitais podem ser vulneráveis a mudanças drásticas. Apesar disso, o mercado digital tem mostrado resiliência, com novas oportunidades surgindo em outras plataformas. Ajustar-se rapidamente a essas mudanças é essencial para evitar maiores prejuízos no mercado de trabalho. 

Este cenário reforça a importância de estar sempre preparado para a transformação digital e a diversificação de competências para se adaptar ao cenário em constante mudança.

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ESG & Responsabilidade

Projeto “FAZENDO ARTE – INCLUSÃO PARA TODOS”

2º Relatório de execução do projeto “FAZENDO ARTE – INCLUSÃO PARA TODOS” do Instituto Olga Kos patrocinado pela EDC.
Período de execução: março/2024 à março/2025

 

O PROJETO
O projeto "FAZENDO ARTE – INCLUSÃO PARA TODOS", é um projeto de oficinas de artes plásticas, gravuras e técnicas de estamparia que visa ampliar o exercício dos direitos culturais de crianças e adolescentes com e sem deficiência, em vulnerabilidade social, e promover o acesso às referências culturais próprias da cultura nacional.

 

FICHA TÉCNICA DO PROJETO
Faixa Etária: A partir de 7 a 17 anos
Local de execução:
·  CEU Navegantes – Subprefeitura da Capela do Socorro
· Associação Beneficente Juntos Pelo Capão – Subprefeitura de Campo Limpo
Número de Participantes: 60 Participantes 
Ao final do projeto será realizado uma exposição de arte com obras produzidas pelos beneficiários durante as oficinas do projeto.

 

LINHA DO TEMPO
1 Contratação de uma equipe multidisciplinar
2 Articulação com pais e responsáveis pelos participantes para explicar e detalhar o projeto
3 Divulgação para a captação de participantes 
4 Pré-Inscrição - Preenchimento de formulário de pré-Inscrição
5 Realização das Oficinas e Atividades práticas - Estamos aqui!!!
6 Curadoria e organização pré exposição
7 Exposição de arte
8 Prestação de Contas

 

TURMAS
· EMEF Frei Damião
· CEU Navegantes
· EMEF Theodomiro Monteiro do Amaral

 

ENTREGA DE MATERIAIS
Entrega de materiais e uniformes para os participantes.

 

OFICINAS
O projeto tem como objetivo auxiliar as crianças a reconhecerem sua identidade e pensarem sobre pertencimento e territorialidade, por isso, as muitas atividades envolvem técnicas usando o corpo.

 

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Grupo I, II, III e IV

 

Confira aqui o 2º Relatório completo, do Projeto “FAZENDO ARTE – INCLUSÃO PARA TODOS”

 

Contato
11- 3081 9300
adson@institutoolgakos.org.br
alex@institutoolgakos.org.br

 

 

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