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Etarismo no trabalho: o que é e como combater

Por EDC Group | Publicado em 10/06/2024
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Etarismo no mercado de trabalho: entenda o que é e como combater. Atualmente, com os avanços na medicina e melhorias nas condições de vida, é cada vez mais comum que as pessoas vivam mais e com mais saúde, chegando até a terceira idade com habilidades físicas e cognitivas bem preservadas.

Enquanto isso, a era digital tem proporcionado uma facilidade inédita para o ingresso em novas carreiras, marcado também pela flexibilidade do mercado de trabalho de aceitar essa transição.

No entanto, essas mudanças positivas trazem à tona um desafio persistente: o etarismo. Este preconceito e discriminação baseado na idade afeta especialmente os mais velhos, que frequentemente enfrentam barreiras no mercado de trabalho e na sociedade em geral, mesmo quando possuem valiosas experiências e habilidades.

Ou seja, apesar de vivermos em um momento em que a longevidade e a capacidade de adaptação profissional são celebradas, o etarismo persiste como uma forma de discriminação que subestima o potencial de alguns indivíduos. Entenda o que é essa forma de preconceito, seus problemas e como combatê-lo.

O que é etarismo?

O etarismo é definido pela ONU como estereótipos, preconceito e discriminação em relação às pessoas com base em sua idade, sendo mais comum com idosos. Ele pode acontecer em diversos ambientes da sociedade, incluindo o mercado de trabalho, a mídia, e nas interações sociais cotidianas, se manifestando em atitudes, comportamentos, políticas e práticas que desvalorizam, marginalizam ou excluem pessoas por serem consideradas “novas ou velhas demais”.

No meio corporativo, o etarismo acontece principalmente com o público com mais de 50 anos. Nesse meio, é comum a preferência por candidatos mais jovens sob a falsa premissa de que trabalhadores mais velhos são menos capazes de se adaptar a novas tecnologias ou de aprender novas habilidades.

Além disso, promoções negadas para funcionários com mais idade, aposentadoria forçada e a desvalorização das suas contribuições são outros exemplos dessa discriminação.

Porém, os mais jovens também podem sofrer preconceito, mesmo que de forma menos frequente e prejudicial. O mais comum são alegações de falta de experiência, subvalorização de ideias e habilidades, e a oferta de posições menos desafiadoras ou mal remuneradas.

Jovens trabalhadores também podem ser vistos como imaturos ou incapazes de assumir responsabilidades significativas, o que limita suas oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional.

Diferentes gerações trabalhando juntas

De acordo com o estudo Global Burden of Disease Study (GBD) 2021, publicado na revista científica The Lancet, a expectativa de vida global aumentará 4,9 anos nos homens e 4,2 anos nas mulheres entre 2022 e 2050.  O aumento na expectativa de vida implica que muitas pessoas continuarão no mercado por mais tempo.

Consequentemente, indivíduos de gerações diferentes irão trabalhar juntos, situação que está acontecendo de uma forma inédita atualmente.

Pela primeira vez na história, cinco gerações estão trabalhando ao mesmo tempo. São elas: geração “silenciosa”, “baby boomers“, geração “X”, geração “Y” ou “millennials” e, por fim, a geração “Z” ou “centennials“.

Nesse contexto, onde temos uma força de trabalho mais diversificada em termos de idade, é um grande desafio para os gestores e setores de RH conciliar as diferenças em expectativas, estilos de trabalho, comunicação e valores dos indivíduos.

Caso o etarismo não seja abordado, as práticas discriminatórias podem minar o potencial dessas mudanças demográficas, com indivíduos e organizações perdendo a oportunidade de aproveitar plenamente tal integração de gerações e seus benefícios.

Emprego x aposentadoria

Segundo um levantamento da empresa Ernst & Young e a agência Maturi de 2022, 78% das empresas se consideram etaristas e têm barreiras para contratação de trabalhadores com mais de 50 anos. Ao mesmo tempo, a faixa etária é a que mais cresce no Brasil e, até 2040, 57% da força de trabalho terá mais de 45 anos.

Os dados revelam um cenário social bastante desafiador, sobretudo, considerando que a tendência é que o período de contribuição das pessoas no mercado de trabalho se torne cada vez mais longo.

Nesse contexto, a redução das oportunidades de emprego para pessoas mais velhas causa uma dificuldade de alcançar os anos de contribuição necessários para a aposentadoria.

Com reformas previdenciárias exigindo um maior número de anos de contribuição, muitos trabalhadores se veem na difícil situação de não conseguir completar o tempo necessário devido à discriminação de idade no mercado de trabalho.

Esta situação cria um ciclo onde os idosos são excluídos do mercado de trabalho e, consequentemente, não conseguem acumular o tempo de serviço necessário para se aposentar.

Por fim, tal combinação resulta em insegurança financeira para muitos deles, que enfrentam a perspectiva de continuar trabalhando indefinidamente em empregos de baixa remuneração e qualificação, implicando consideravelmente em sua saúde e qualidade de vida.

Como contornar a situação?

Diante de todas as perspectivas, cabe às empresas entenderem o problema e se adaptarem para integrar pessoas de diferentes idades em um mesmo ambiente de trabalho. Dessa forma, além de garantir que esses trabalhadores continuem contribuindo, também é possível criar um ambiente empresarial mais diverso, adaptável, rico e até mais produtivo.

Uma das formas de se obter sucesso na integração entre gerações está no equilíbrio, entendendo as qualidades de cada uma delas e integrando-as para se complementarem.

Além de se prepararem para receber profissionais jovens com pouca ou nenhuma experiência, as empresas devem reconhecer que esses trabalhadores provavelmente continuarão no mercado após os 60 anos, ficando a cargo dos departamentos de RH a tarefa de desenvolver planos de carreira e benefícios que contemplem todas as gerações.

Além disso, a educação e treinamento de líderes é algo fundamental nesse processo e deve ser peça central na mudança. São eles os responsáveis por promover um ambiente inclusivo e colaborativo, desempenhando um papel crucial na implementação de políticas e práticas que incentivem a integração intergeracional e a comunicação eficaz.

Também é importante deixar claro que o etarismo é uma forma de preconceito que deve ser combatida de maneira clara e firme, assim como qualquer outra forma de discriminação. Sua conscientização deve ser promovida em todos os níveis da organização, desde os funcionários até a alta administração. Isso pode ser alcançado através de workshops, campanhas de sensibilização e a implementação de políticas de tolerância zero.

Para além das técnicas de integração, contratação e gestão dessas pessoas, precisamos compreender a importância de valorizar, respeitar e aprender com os mais velhos.

A integração intergeracional promove diversos benefícios para as várias esferas organizacionais, enriquecendo a sociedade e criando um ambiente onde todos possam prosperar, independentemente da idade.

Tudo isso beneficiará não apenas os indivíduos mais velhos, mas a comunidade como um todo.

Por Daniel Campos Neto, CEO e founder da EDC Group. É especialista em Recursos Humanos e presidente da EDC Group, multinacional brasileira com atuação na área de consultoria em RH e Gestão de Pessoas, recrutamento e seleção.


 

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Impacto da Terceirização na Experiência do Cliente

A terceirização tem se consolidado como uma estratégia fundamental para empresas que buscam aprimorar a experiência do cliente de forma ágil e eficiente. Quando bem executada, ela permite que as empresas otimizem seus processos e melhorem a qualidade do  atendimento, entregando um serviço especializado que não só resolve problemas rapidamente, mas também antecipa necessidades do cliente. A EDC Group, referência em terceirização e temporários, tem ajudado diversas empresas a transformar o atendimento ao cliente em uma experiência diferenciada, personalizando cada interação para criar relações de longo prazo e gerar satisfação.

A terceirização possibilita que empresas de diversos setores acessem talentos e recursos especializados sem a necessidade de recrutar, treinar e manter equipes internamente.
Empresas como a EDC Group trazem profissionais capacitados e constantemente atualizados com as melhores práticas de atendimento, permitindo que o cliente final receba um suporte eficaz e humanizado. Além disso, com processos estruturados e um time experiente, as soluções para demandas dos clientes se tornam mais ágeis, resultando em um atendimento mais rápido e assertivo.


Exemplos de Impacto Positivo em Diferentes Setores

A terceirização tem apresentado resultados especialmente positivos em setores como:

  • Tecnologia: Empresas de TI, por exemplo, enfrentam uma alta demanda de suporte técnico que requer conhecimentos especializados. A terceirização de atendimento técnico permite que esses negócios resolvam questões complexas com mais rapidez, garantindo a satisfação dos clientes e reduzindo o tempo de inatividade dos serviços.
  • Varejo: No varejo, o atendimento terceirizado torna-se um grande diferencial, especialmente em períodos de alta demanda, como Black Friday e datas comemorativas. A EDC Group, ao atuar com equipes qualificadas, auxilia na gestão de grandes volumes de atendimento, garantindo que cada cliente receba um tratamento rápido e eficiente, mesmo em momentos de pico.
  • Serviços Financeiros: Empresas financeiras também se beneficiam ao terceirizar áreas de suporte ao cliente, permitindo que os atendentes estejam bem treinados para lidar com questões específicas do setor, como segurança e conformidade.


Boas Práticas para uma Terceirização Eficiente

Para garantir que a terceirização realmente gere um impacto positivo na experiência do cliente, é fundamental seguir algumas boas práticas.

  1. Treinamento Contínuo e Alinhamento com a Cultura da Empresa: É essencial que os profissionais terceirizados compreendam a cultura e os valores da empresa contratante. Melhor não citar que fornecemos treinamento, porque de fato não fazemos isso.
  2. Uso de Tecnologia para Suporte e Monitoramento: Soluções tecnológicas ajudam a monitorar a qualidade do atendimento e o tempo de resposta. A EDC investe em ferramentas
    de CRM e análise de dados para acompanhar e aprimorar a performance das equipes, além de garantir que as interações atendam ao padrão de excelência esperado.
  3. Foco na Personalização: A personalização é outro ponto essencial. A EDC incentiva que seus profissionais realizem atendimentos personalizados, entendendo as necessidades de cada cliente e antecipando soluções. Isso cria uma experiência única, aumentando a fidelidade e satisfação dos clientes finais.

 

Terceirização Como Aliada para uma Experiência do Cliente de Excelência

A terceirização de atendimento ao cliente, quando realizada por empresas especializadas como a EDC Group, pode ser uma poderosa aliada na busca por uma experiência de alta qualidade. Ao unir equipes bem treinadas, tecnologia de ponta e processos orientados à personalização e eficiência, empresas conseguem não só atender as expectativas dos clientes, mas superá-las, fortalecendo sua marca e criando uma base de consumidores fiéis.

Esses impactos positivos demonstram o potencial da terceirização para transformar o atendimento ao cliente em uma verdadeira vantagem competitiva. Com parceiros como a EDC Group, que compreendem as necessidades do mercado e investem na excelência do atendimento, as empresas podem focar no crescimento, com a segurança de que seus clientes estão em boas mãos.

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A Importância do Novembro Azul para a Saúde Masculina

Novembro Azul é um movimento global que visa conscientizar sobre a saúde do homem, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata. Embora o tema saúde masculina tenha ganhado mais visibilidade nos últimos anos, ainda existem muitos tabus e preconceitos que cercam o assunto. Para combater essas barreiras, é fundamental que as empresas assumam um papel ativo, promovendo o diálogo e o apoio à saúde de seus colaboradores. Ao quebrar tabus e práticas saudáveis, as organizações podem contribuir significativamente para o bem-estar dos homens em seu ambiente de trabalho.

A saúde masculina é um tema cercado de estigmas que desencoraja muitos homens a buscar cuidados médicos e a discutir suas preocupações de saúde. O medo do diagnóstico e a ideia de que “homens não devem se preocupar com a saúde” são barreiras que podem levar a consequências graves. As empresas têm um papel crucial na mudança dessa narrativa, criando um ambiente que incentiva a abertura sobre questões de saúde e bem-estar.

Para isso, é importante que as organizações promovam campanhas educativas sobre a saúde masculina, abordando tópicos como a importância de exames regulares, dieta saudável e atividade física. Ao criar espaços seguros para divulgação, as empresas podem ajudar a desmistificar a saúde do homem e incentivar comportamentos preventivos.

 

O Papel das Empresas no Apoio à Saúde Masculina

  1. Campanhas de Conscientização : Durante o mês de novembro, as empresas podem promover campanhas internas que incentivam os colaboradores a realizarem exames preventivos. Isso pode incluir palestras, distribuição de materiais informativos e até mesmo parcerias com clínicas para facilitar o acesso a consultas.
  2. Programas de Saúde Mental : A saúde mental é um aspecto frequentemente negligenciado quando se fala sobre saúde masculina. As empresas implementam programas que oferecem suporte psicológico e promovem um ambiente onde os colaboradores podem se sentir confortáveis para falar sobre suas emoções e desafios. (A EDC oferece um canal de escuta conteconosco@edcgroup.com.br)
  3. Apoio à Atividade Física : Incentivar a prática de atividades físicas também é essencial. As empresas que promovem desafios de fitness, criam grupos de caminhada ou até oferecem subsídios para a prática de esportes. Isso não apenas melhorou a saúde física, mas também fortalece os laços entre os colaboradores. ( Na EDC, esse incentivo é reforçado pelo benefício do Total Pass, que dá acesso a academias e serviços de nutricionistas parceiros, promovendo qualidade de vida e integração no ambiente de trabalho) 
  4. Treinamentos para Líderes : Investir na capacitação de líderes e gestores sobre a importância da saúde masculina pode ter um impacto significativo. Quando uma liderança está engajada e informada, é mais provável que incentive os colaboradores a cuidarem de sua saúde. 
  5. Ambiente Inclusivo : Por fim, criar uma cultura que valorize a saúde e o bem-estar é essencial. As empresas devem ser proativas em abordar o tema da saúde masculina de maneira inclusiva e sensível, garantindo que todos os colaboradores se sintam apoiados e encorajados a buscar cuidados médicos. 
  6. Plano de Saúde Empresarial: Oferecer um plano de saúde é um dos principais benefícios que as empresas podem disponibilizar aos colaboradores. A facilidade no acesso a consultas e exames permite que eles se cuidem preventivamente, incentivando a adoção de hábitos saudáveis e promovendo a segurança e tranquilidade de todos no ambiente de trabalho.

O Novembro Azul é mais do que uma campanha de conscientização; é um chamado à ação para todos. Ao quebrar tabus e promover o apoio à saúde masculina, as empresas desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar de seus colaboradores. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade de vida dos homens, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Ao unir esforços para enfrentar os estigmas e incentivos aos cuidados preventivos, estamos, juntos, construindo um futuro onde a saúde masculina é uma prioridade, e os homens se sentem livres para cuidar de si mesmos sem medo ou vergonha.

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Geração Z no Mercado de Trabalho: O Que as Empresas Precisam Saber

A Geração Z, composta por aqueles nascidos em 1995 e início de 2010, já está entrando em massa no mercado de trabalho. Essa geração, nativa digital e com valores e expectativas únicas, está redefinindo as relações de trabalho e exigindo que as empresas se adaptem a uma nova realidade.


Características da Geração Z:

  • Nativos digitais: Cresceram imersos na tecnologia e esperam que ela faça parte de todos os aspectos de suas vidas, incluindo o trabalho.
  • Foco em propósito: Buscam empresas com valores alinhados aos seus e que contribuam para um futuro mais sustentável.
  • Valorização da flexibilidade: Preferem modelos de trabalho híbridos ou remotos, além de horários flexíveis.
  • Comunicação direta e transparente: Gostam de líderes acessíveis e que valorizem a comunicação aberta e honesta.
  • Busca por desenvolvimento: Valorizam oportunidades de aprendizado contínuo e crescimento profissional.
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: Priorizam o bem-estar e a saúde mental.

 

O que as empresas precisam saber:

Para atrair e reter talentos da Geração Z, as empresas precisam:

  • Oferecer um ambiente de trabalho moderno e tecnológico: Investir em ferramentas e tecnologias que facilitem o trabalho e a colaboração.
  • Construir uma cultura organizacional forte e inclusiva: Promover um ambiente de trabalho onde todos se sintam valorizados e respeitados.
  • Investir em desenvolvimento profissional: Oferecer programas de treinamento e mentoria para que os jovens talentos possam crescer dentro da empresa.
  • Valorizar a flexibilidade e o trabalho remoto: Adaptar os modelos de trabalho para atender às expectativas da nova geração.
  • Comunicar de forma clara e transparente: Ser transparente sobre os objetivos da empresa e os valores da marca.
  • Oferecer benefícios que façam sentido para a Geração Z: Além dos benefícios tradicionais, considerar opções como auxílio para bem-estar, programas de saúde mental e oportunidades de voluntariado.
     

Os desafios e as oportunidades

A chegada da Geração Z no mercado de trabalho representa tanto desafios quanto oportunidades para as empresas. Os desafios incluem a necessidade de se adaptar a novas formas de trabalho e de comunicação, além de construir uma cultura organizacional mais atrativa para essa geração. As oportunidades, por outro lado, são inúmeras: a Geração Z traz consigo novas ideias, criatividade e um olhar fresco para os negócios.

A Geração Z está transformando o mundo do trabalho. As empresas que conseguirem se adaptar às suas expectativas e oferecer um ambiente de trabalho atrativo e desafiador terão uma vantagem competitiva significativa. Ao entender as características e os valores dessa geração, as empresas podem construir equipes mais engajadas e produtivas e garantir o sucesso a longo prazo.

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