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Visão do CEO

Quais são as gerações do mercado de trabalho e como agradar a todas

Por EDC Group | Publicado em 03/12/2021
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* Por Daniel Machado de Campos Neto

Os conflitos entre as gerações dentro do mercado de trabalho é algo que sempre existiu e com certeza existirá, pois os profissionais contam com características diferenciadas no modo de pensar, agir e se expressar e que com o passar do tempo, cada geração acabou desenvolvendo seu próprio padrão de comportamento.

Atualmente o mundo corporativo já detectou quatro gerações com perfis totalmente distintas, são eles: Baby Boomers, Millennials (geração X e Y) e Z. Cada uma delas passou por experiências diferenciadas e particulares em realidades repletas de contrastes.  São eles:

Os Baby Boomers são conhecidos como veteranos no mercado de trabalho, nascidos no final da década de 40. Atravessaram acontecimentos marcantes na política, economia e cultura. Além disso já enfrentaram desafios de todos os tipos e hoje encontram-se em sua maioria em posições de liderança na carreira. Os profissionais baby boomers valorizam a experiência e o tempo em uma mesma empresa. Mas por serem mais velhos, um dos grandes desafios são os conflitos com as gerações mais novas. Por isso é fundamental que RH saiba administrar tais situações, trazendo a tona o melhor de cada um em prol do sucesso do negócio.

A Geração X tem em sua personalidade traços de uma década marcadas por problemas econômicos, entre os anos de 1960 e 1980. Essa geração cresceu de olho em conceitos como formação da família e aquisição da casa própria, como sinais de sucesso. Esses profissionais são aqueles que resistem ao novo por conta da combinação de conceitos antigos com um mundo onde tudo é bem mais transitório. Por isso vale destacar que além da busca por estabilidade e mais sucesso, geralmente essas pessoas estão sempre no radar de outras empresas, principalmente aquelas que oferecem planos de carreira promissores.

Já a Geração Y nasceu junto com o surgimento da tecnologia e dos negócios que – entre as décadas de 1980 e 2000 cresceram em meio às mudanças tecnológicas e seus impactos no dia a dia. São considerados os “multitask” ou seja, executam várias tarefas ao mesmo tempo. A busca pelo novo é uma de suas características mais marcantes, por isso trocam de emprego com muita facilidade. Um dos grandes desafios do RH é retê-los na empresa.

Por fim, a Geração Z são os jovens nascidos no final da década de 1990 e nos anos 2000, muitos estão estudando e iniciando suas carreiras agora. Eles são conhecidos como nativos digitais, pois não conheceram o mundo sem internet, e o principal objetivo profissional é o crescimento. são adaptáveis as mudanças que envolvam a infraestrutura relacionada a tecnologia da empresa e colaboram com ideias inovadoras. Com um olhar voltado para um mundo sem limites, muitas vezes se frustram com excesso de regras dentro das empresas.

Saiba como trabalhar com as diferentes gerações no mercado de trabalho

Após conhecer as principais características de cada uma das gerações que compõem as empresas e o mercado de trabalho, algumas atitudes podem ser adotadas no dia a dia para minimizar as diferenças.

Confira dicas abaixo:

·        Os treinamentos são fundamentais para a melhoria dos relacionamentos organizacionais;

·        Valorize e concilie as habilidades tradicionais quanto a capacidade de inovação de cada profissional;

·        Tenha plano de carreira com incentivos personalizados para cada profissional;

·        Estimule a comunicação interna e a transferência de conhecimento. O networking entre os colaboradores é de fundamental importância para o desenvolvimento;

·        Identifique o que cada geração pode oferecer para empresa;

·        Estimule o compartilhamento de opiniões em reuniões e encontros informais;

Como entender cada geração

Muitas vezes as empresas contam com um quadro de funcionários com todas as gerações de profissionais e por isso os conflitos apareçam com mais frequência. No embate das ideias, não há um certo ou errado, mas apenas formas distintas de enxergar cada situação. Por isso é importante saber lidas e conviver com essas pessoas, compreender cada geração e suas particularidades e acima de tudo promover o bom convívio entre gerações para que o ambiente corporativo seja mais humano e tranquilo.

Vale citar ainda que a diversidade de gerações para uma empresa é muito positiva para o bom andamento do negócio em geral. Mas para isso é preciso entender que a hierarquia não tem relação alguma com idade, necessariamente. Por exemplo, uma startup que só conta com funcionário da Geração Z, não tem maturidade alguma para estruturar os processos da nova empresa que está nascendo. Não seria importante que eles colocassem um sócio da Geração Baby Boomer ou da X no comando por conta de sua experiência?

Por outro lado, o respeito aos colaboradores mais velhos e experientes segue fundamental, mas desse a chegada dos millennials, os mais jovens têm muito a ensinar no mercado de trabalho. Para sermos práticos, uma empresa familiar que não se preparou para a sucessão e só tem baby boomers em sua diretoria, não terá a mesma velocidade para se adaptar a esse mundo tão digital e dinâmico. Está na hora de dar espaço para o neto na diretoria, por exemplo.

Também observo que é preciso ir além da idade e considerar na hora da contratação qualificação, perfil, habilidades, técnicas e soft skills para saber como fazer uma distribuição de cargos e funções corretamente. O capital humano é o ativo mais precioso de uma organização e saber empregá-lo bem, independente da geração é um caminho estratégico para obter sucesso.

Outro exemplo bem interessante, em uma grande multinacional que é comandada por uma pessoa de 40 anos, e vive reclamando que a rotatividade entre os jovens é muito grande. Será que ele e o time de recrutadores já pararam para pensar que ele foca demais em plano de carreira de estabilidade e que os jovens querem ouvir e entender qual será a jornada dele e o aprendizado obtido dentro da empresa?

Finalizo o artigo ressaltando que a principal forma de obter o melhor de cada geração no mercado de trabalho é conversando com todos os colaboradores e compartilhando as ideias e principalmente, aprendendo com as características especiais de outras gerações.

* CEO da EDC Group

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A Importância do Novembro Azul para a Saúde Masculina

Novembro Azul é um movimento global que visa conscientizar sobre a saúde do homem, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata. Embora o tema saúde masculina tenha ganhado mais visibilidade nos últimos anos, ainda existem muitos tabus e preconceitos que cercam o assunto. Para combater essas barreiras, é fundamental que as empresas assumam um papel ativo, promovendo o diálogo e o apoio à saúde de seus colaboradores. Ao quebrar tabus e práticas saudáveis, as organizações podem contribuir significativamente para o bem-estar dos homens em seu ambiente de trabalho.

A saúde masculina é um tema cercado de estigmas que desencoraja muitos homens a buscar cuidados médicos e a discutir suas preocupações de saúde. O medo do diagnóstico e a ideia de que “homens não devem se preocupar com a saúde” são barreiras que podem levar a consequências graves. As empresas têm um papel crucial na mudança dessa narrativa, criando um ambiente que incentiva a abertura sobre questões de saúde e bem-estar.

Para isso, é importante que as organizações promovam campanhas educativas sobre a saúde masculina, abordando tópicos como a importância de exames regulares, dieta saudável e atividade física. Ao criar espaços seguros para divulgação, as empresas podem ajudar a desmistificar a saúde do homem e incentivar comportamentos preventivos.

 

O Papel das Empresas no Apoio à Saúde Masculina

  1. Campanhas de Conscientização : Durante o mês de novembro, as empresas podem promover campanhas internas que incentivam os colaboradores a realizarem exames preventivos. Isso pode incluir palestras, distribuição de materiais informativos e até mesmo parcerias com clínicas para facilitar o acesso a consultas.
  2. Programas de Saúde Mental : A saúde mental é um aspecto frequentemente negligenciado quando se fala sobre saúde masculina. As empresas implementam programas que oferecem suporte psicológico e promovem um ambiente onde os colaboradores podem se sentir confortáveis para falar sobre suas emoções e desafios. (A EDC oferece um canal de escuta conteconosco@edcgroup.com.br)
  3. Apoio à Atividade Física : Incentivar a prática de atividades físicas também é essencial. As empresas que promovem desafios de fitness, criam grupos de caminhada ou até oferecem subsídios para a prática de esportes. Isso não apenas melhorou a saúde física, mas também fortalece os laços entre os colaboradores. ( Na EDC, esse incentivo é reforçado pelo benefício do Total Pass, que dá acesso a academias e serviços de nutricionistas parceiros, promovendo qualidade de vida e integração no ambiente de trabalho) 
  4. Treinamentos para Líderes : Investir na capacitação de líderes e gestores sobre a importância da saúde masculina pode ter um impacto significativo. Quando uma liderança está engajada e informada, é mais provável que incentive os colaboradores a cuidarem de sua saúde. 
  5. Ambiente Inclusivo : Por fim, criar uma cultura que valorize a saúde e o bem-estar é essencial. As empresas devem ser proativas em abordar o tema da saúde masculina de maneira inclusiva e sensível, garantindo que todos os colaboradores se sintam apoiados e encorajados a buscar cuidados médicos. 
  6. Plano de Saúde Empresarial: Oferecer um plano de saúde é um dos principais benefícios que as empresas podem disponibilizar aos colaboradores. A facilidade no acesso a consultas e exames permite que eles se cuidem preventivamente, incentivando a adoção de hábitos saudáveis e promovendo a segurança e tranquilidade de todos no ambiente de trabalho.

O Novembro Azul é mais do que uma campanha de conscientização; é um chamado à ação para todos. Ao quebrar tabus e promover o apoio à saúde masculina, as empresas desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar de seus colaboradores. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade de vida dos homens, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Ao unir esforços para enfrentar os estigmas e incentivos aos cuidados preventivos, estamos, juntos, construindo um futuro onde a saúde masculina é uma prioridade, e os homens se sentem livres para cuidar de si mesmos sem medo ou vergonha.

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Geração Z no Mercado de Trabalho: O Que as Empresas Precisam Saber

A Geração Z, composta por aqueles nascidos em 1995 e início de 2010, já está entrando em massa no mercado de trabalho. Essa geração, nativa digital e com valores e expectativas únicas, está redefinindo as relações de trabalho e exigindo que as empresas se adaptem a uma nova realidade.


Características da Geração Z:

  • Nativos digitais: Cresceram imersos na tecnologia e esperam que ela faça parte de todos os aspectos de suas vidas, incluindo o trabalho.
  • Foco em propósito: Buscam empresas com valores alinhados aos seus e que contribuam para um futuro mais sustentável.
  • Valorização da flexibilidade: Preferem modelos de trabalho híbridos ou remotos, além de horários flexíveis.
  • Comunicação direta e transparente: Gostam de líderes acessíveis e que valorizem a comunicação aberta e honesta.
  • Busca por desenvolvimento: Valorizam oportunidades de aprendizado contínuo e crescimento profissional.
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: Priorizam o bem-estar e a saúde mental.

 

O que as empresas precisam saber:

Para atrair e reter talentos da Geração Z, as empresas precisam:

  • Oferecer um ambiente de trabalho moderno e tecnológico: Investir em ferramentas e tecnologias que facilitem o trabalho e a colaboração.
  • Construir uma cultura organizacional forte e inclusiva: Promover um ambiente de trabalho onde todos se sintam valorizados e respeitados.
  • Investir em desenvolvimento profissional: Oferecer programas de treinamento e mentoria para que os jovens talentos possam crescer dentro da empresa.
  • Valorizar a flexibilidade e o trabalho remoto: Adaptar os modelos de trabalho para atender às expectativas da nova geração.
  • Comunicar de forma clara e transparente: Ser transparente sobre os objetivos da empresa e os valores da marca.
  • Oferecer benefícios que façam sentido para a Geração Z: Além dos benefícios tradicionais, considerar opções como auxílio para bem-estar, programas de saúde mental e oportunidades de voluntariado.
     

Os desafios e as oportunidades

A chegada da Geração Z no mercado de trabalho representa tanto desafios quanto oportunidades para as empresas. Os desafios incluem a necessidade de se adaptar a novas formas de trabalho e de comunicação, além de construir uma cultura organizacional mais atrativa para essa geração. As oportunidades, por outro lado, são inúmeras: a Geração Z traz consigo novas ideias, criatividade e um olhar fresco para os negócios.

A Geração Z está transformando o mundo do trabalho. As empresas que conseguirem se adaptar às suas expectativas e oferecer um ambiente de trabalho atrativo e desafiador terão uma vantagem competitiva significativa. Ao entender as características e os valores dessa geração, as empresas podem construir equipes mais engajadas e produtivas e garantir o sucesso a longo prazo.

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