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3 formas de ter um modelo de trabalho presencial bem-sucedido

A volta do modelo presencial e até mesmo a exigência de um modelo de trabalho híbrido pouco flexível tem frustrado inúmeros colaboradores

Por EDC Group | Publicado em 25/03/2024
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Nos últimos meses, estamos observamos um grande movimento de retorno das empresas aos escritórios. Com diversas opiniões divergentes e um alto volume de posts no LinkedIn sobre a pauta, a volta do modelo presencial e até mesmo a exigência de um modelo de trabalho híbrido pouco flexível tem frustrado inúmeros colaboradores.

Esse movimento traz consigo uma série de considerações importantes para os gestores de Recursos Humanos, uma vez que o bem-estar e a satisfação dos trabalhadores são elementos fundamentais para o sucesso e a produtividade organizacional. Diante disso, precisamos compreender as razões que impulsionam esse retorno e, sobretudo, discutirmos técnicas para manter o engajamento e a satisfação dos profissionais em meio a essas mudanças.

O contexto do retorno
Desde o início da pandemia, o trabalho remoto tornou-se uma realidade para muitas organizações, e muitas equipes adaptaram-se à essa nova forma de operar. No entanto, à medida que as restrições diminuíram ou cessaram complementarmente, muitas empresas estão optando por uma transição de volta ao modelo presencial, seja de forma integral ou híbrida.

Um dos principais motivos que embasam esse retorno é a queda na produtividade que algumas empresas passaram a experienciar. Além disso, outros pontos importantes estão sendo levantados pelas altas lideranças enquanto problemáticas originarias do modelo de trabalho remoto, como a falta da difusão da cultura organizacional, baixa interação entre os times e pouco ou nenhum senso de pertencimento a empresa.

Para solucionar essas problemáticas que geram importantes gargalos para as empresas, o retorno integral aos escritórios ou a exigência de maior recorrência do modelo presencial nas companhias durante a semana tornaram-se realidade para diversos negócios.

Entretanto, a mudança abrupta não tem sido encarada com bons olhos pelos colaboradores.

Desafios e considerações
A maioria dos colaboradores se adaptaram ao conforto e a flexibilidade do trabalho remoto. O retorno ao escritório pode representar um desafio de adaptação, tanto em termos práticos quanto emocionais. De acordo com a pesquisa feita pela Bare International, maior fornecedora independente de dados e análises de experiência do cliente no mundo, mais de 70% dos trabalhadores que atuam no modelo remoto não gostariam de retornar ao trabalho presencial.

Entre os maiores desafios que os empregadores enfrentam com os mandatos de retorno ao escritório é justificar por que estar no escritório é importante se o trabalho não mudou. É isso o que aponta o levantamento feito pelo Gartner, que conclui que imposições para retorno obrigatório aos escritórios podem impactar negativamente a produtividade dos funcionários e até a intenção de ficar no emprego.

Outro insight que espira atenção em relação ao tema é que 48% dos colaboradores entrevistados pelo Gartner acreditam que as políticas dos escritórios priorizam o que os líderes querem, ao invés do que os funcionários precisam. Além disso, mais de 50% dos funcionários escolhem ou escolheriam não ir nenhuma vez ao escritório porque não identificam sentido ou melhoria de produtividade. Diante disso, a imposição para o retorno aos escritórios pode trazer ainda mais problemas relacionados à produtividade, senso de pertencimento e dificuldades na retenção de talentos.

Transparência e flexibilidade
Um dos maiores benefícios do trabalho remoto é a flexibilidade que esse modelo proporciona aos colaboradores em equilibrar suas vidas pessoais e profissionais. O retorno ao escritório pode ameaçar esse equilíbrio, por isso, é importante encontrar maneiras de preservá-lo.

Fomentar a união, senso de pertencimento, produtividade e integração entre os profissionais é indispensável e diante de algumas circunstâncias, o trabalho presencial pode sim ser encarado como uma maneira de solucionar algumas dessas faltas. Entretanto, exigir o retorno integral pode trazer muito mais malefícios do que benefícios.

A solução para essa questão é o equilíbrio. Diante disso, o modelo híbrido, preferencialmente o híbrido flexível que não exige a presença superior a 2 vezes na semana, tende a ser o mais bem visto entre os colaboradores e o mais remediável entre os empregadores.

Ambientes de trabalho mais agradáveis e acolhedores
Para tornar a presença desses funcionários agradável na empresa é preciso compreender que a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho mudou. É importante que as companhias ofereçam áreas de descompressão de estresse, flexibilidade de horário, dinâmicas de interação entre os colaboradores, benefícios compatíveis com o mercado e, sobretudo, transparência para explicar os motivos pelos quais as decisões são tomadas pela diretoria, principalmente quando o assunto diz respeito aos trabalhadores, como o retorno aos escritórios.

A comunicação clara e transparente é essencial durante todo o processo de retorno. Os colaboradores devem ser mantidos informados sobre os planos da empresa, os protocolos de segurança e quaisquer mudanças nas políticas de trabalho.

O modelo de trabalho remoto garantiu grandes avanços para o setor de RH. Adicionar marcadores de inclusão diversidade geográfica, por exemplo, tornaram-se infinitamente mais fáceis após a difusão dessa modelo. Além disso, muitas companhias prosperam ao reduzirem altos gastos com infraestrutura e demais investimentos operacionais. O retorno ao modelo presencial de trabalho é um marco significativo na jornada pós-pandemia das empresas.

Entretanto, é indispensável considerar os desafios e oportunidades associados à essa transição e, cabe aos gestores de Recursos Humanos desempenharem um papel crucial na promoção da satisfação dos colaboradores e na construção de um ambiente de trabalho positivo e produtivo para todos.

Daniel Campos Neto
CEO e founder EDC Group.

 

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7 Estratégias Vencedoras: Melhores Práticas em Recrutamento e Seleção

Recrutar os melhores talentos para qualquer setor é fundamental para o crescimento e sucesso de uma empresa. Além das habilidades técnicas, é crucial considerar a diversidade, a inclusão e as competências interpessoais ao formar equipes. Neste texto, exploraremos as melhores práticas em recrutamento e seleção que podem ajudar as empresas a construir equipes de alta performance e inovação.

Recrutar e selecionar profissionais de engenharia requer uma abordagem estratégica e holística. Aqui estão algumas melhores práticas a serem consideradas:

1. Definição Clara de Perfis de Cargo: Antes de iniciar o processo de recrutamento, é essencial definir claramente os requisitos técnicos e comportamentais para cada posição na área. Isso garante que os candidatos certos sejam direcionados desde o início.

2. Atrair uma Diversidade de Talentos: A diversidade no local de trabalho é fundamental para promover a inovação e a criatividade. Utilize canais de recrutamento diversificados e adote práticas inclusivas para atrair candidatos de diferentes origens e perspectivas.

3. Avaliação de Competências Abrangentes: Além de avaliar as habilidades técnicas dos candidatos, é importante realizar uma avaliação abrangente das competências comportamentais, como trabalho em equipe, resolução de problemas e comunicação. Isso ajuda a garantir um bom ajuste cultural e interpessoal.

4. Entrevistas Estruturadas: Utilize entrevistas estruturadas com perguntas comportamentais específicas para avaliar as experiências passadas e as habilidades dos candidatos de maneira objetiva e consistente.

5. Cultura Organizacional Forte: Promova uma cultura organizacional que valorize a diversidade, a colaboração e o aprendizado contínuo. Isso não apenas atrai os melhores talentos, mas também os mantém engajados e motivados a longo prazo.

6. Feedback Transparente: Forneça feedback transparente e construtivo aos candidatos durante todo o processo de recrutamento e seleção. Isso demonstra profissionalismo e respeito pelos candidatos, independentemente do resultado final.

7. Desenvolvimento de Talentos: Além de recrutar talentos externos, invista no desenvolvimento e retenção dos talentos internos. Ofereça oportunidades de crescimento profissional e programas de capacitação para promover o avanço na carreira dentro da organização.

Ao seguir estas melhores práticas em recrutamento e seleção, as empresas podem formar equipes diversificadas, colaborativas e altamente eficazes. Isso não apenas impulsiona o desempenho e a inovação, mas também contribui para criar um ambiente de trabalho inclusivo e positivo.

A EDC Group pode ajudar empresas a selecionar e contratar profissionais especializados.
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Desafios e Oportunidades para Recrutar profissionais que saibam trabalhar com as tecnologias

Desafios e Oportunidades para Recrutar profissionais que saibam trabalhar com as tecnologias
Explorando a Integração de Competências Técnicas e Habilidades Interpessoais
 

A rápida evolução tecnológica e as mudanças no ambiente de trabalho estão redefinindo a interseção entre as áreas. Hoje, mais do que nunca, as organizações buscam profissionais que não apenas possuam habilidades técnicas sólidas, mas também se destaquem em competências interpessoais e de liderança. Neste contexto, exploramos as tendências emergentes que estão moldando a colaboração entre o mundo do trabalho e suas implicações para o futuro

A fusão entre as áreas é impulsionada por várias tendências. Uma delas é a crescente adoção de tecnologias disruptivas, como inteligência artificial (IA) e automação, na indústria. Essas inovações estão transformando os processos de fabricação e desenvolvimento de produtos, demandando profissionais com habilidades avançadas em ciência de dados, programação e análise preditiva. No entanto, à medida que as máquinas assumem tarefas repetitivas, as organizações valorizam cada vez mais habilidades humanas únicas, como criatividade, pensamento crítico e inteligência emocional.

Essa mudança de paradigma está redefinindo o papel do RH dentro das empresas. Além de recrutar talentos com experiência técnica, os departamentos de RH agora estão encarregados de identificar e
desenvolver habilidades comportamentais e de liderança. Programas de treinamento em comunicação eficaz, trabalho em equipe e gestão de conflitos estão se tornando tão essenciais quanto cursos técnicos. Além disso, estratégias de retenção de talentos estão se concentrando não apenas em salários competitivos, mas também em ambiente de trabalho positivo e oportunidades de desenvolvimento profissional.

A colaboração estreita entre as áreas também está moldando o design organizacional. Equipes multifuncionais estão se tornando mais comuns, reunindo especialistas técnicos, profissionais de RH e líderes de projeto para resolver problemas complexos de forma integrada. Essa abordagem colaborativa não só promove a inovação, mas também fortalece a cultura organizacional e aumenta a satisfação dos funcionários.

À medida que eles se fundem em um novo paradigma de trabalho, as organizações enfrentam desafios e oportunidades sem precedentes. Integrar habilidades técnicas e interpessoais não apenas impulsiona a inovação e a eficiência, mas também promove um ambiente de trabalho mais humano e inclusivo. O sucesso futuro das empresas dependerá da capacidade de abraçar essa convergência e cultivar uma força de trabalho diversificada e adaptável.

 

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Entenda como a IA pode tornar o recrutamento mais eficaz e abrangente

Os processos de seleção para candidatos geralmente se baseiam na avaliação manual de currículos, realização de entrevistas e análises subjetivas

Por Daniel Campos Neto, CEO e founder da EDC Group para Mundo RH

 

O avanço tecnológico está remodelando inúmeras áreas de negócios, e o setor de Recursos Humanos não é exceção. A Inteligência Artificial (IA) emergiu enquanto uma ferramenta poderosa para otimizar processos, especialmente no recrutamento e seleção de candidatos. Ao integrar IA nos procedimentos de seleção, as empresas podem aumentar a eficiência, reduzir custos e identificar candidatos mais qualificados. No entanto, é vital reconhecer que a participação humana continua sendo crucial para garantir resultados eficazes e éticos.

Para além de auxiliar os recrutadores, essas inteligências também são capazes de ajudar os candidatos na análise do currículo, simulação de entrevistas e demais dicas que todos buscam antes de um processo seletivo. Se bem utilizada, a IA pode tornar o processo de recrutamento mais eficaz para ambos os lados.

A evolução dos processos de seleção

Os processos de seleção de candidatos dependem fortemente da triagem manual de currículos, entrevistas e análises subjetivas. Embora funcione, esse método é demorado, suscetível a vieses e muitas vezes incapaz de identificar os melhores candidatos de forma consistente. Com a IA, no entanto, surgem novas oportunidades para o aprimoramento desses processos.

O papel da Inteligência Artificial: como utilizar?

Triagem de currículos: os algoritmos de IA podem analisar grandes volumes de currículos em segundos, identificando palavras-chave, experiências relevantes e habilidades específicas necessárias para o cargo. Isso permite que os recrutadores se concentrem em candidatos que atendam aos critérios essenciais.

Entrevistas virtuais: as entrevistas virtuais baseadas em IA, por meio de chatbots ou análise de vídeo, podem avaliar as habilidades de comunicação, a adequação cultural e até mesmo as expressões faciais dos candidatos. Essa análise pode fornecer insights valiosos para os recrutadores, facilitando a tomada de decisões informadas. Entretanto, é importante que esse recurso seja utilizado enquanto um auxílio e não enquanto um fator decisivo. A tecnologia não é capaz de substituir a análise humana.

Redução de vieses: ao automatizar partes do processo de seleção, a IA pode ajudar a reduzir vieses inconscientes que podem influenciar as decisões dos recrutadores. Algoritmos são menos propensos a discriminar com base em características como gênero, etnia ou idade. Embora a IA tenha menos propensão a tomar decisões enviesadas, é importante ressaltar que ela não está 100% livre desse comportamento, é necessário acompanhamento humano para garantir a funcionalidade correta da ferramenta.

Importância da Participação Humana

Embora a IA traga muitos benefícios para o processo de seleção, a participação humana é fundamental e indispensável. É fato que devemos incorporar as novas tecnologias no dia a dia dos RHs para garantirmos maior eficiência, entretanto, não podemos deixar de valorizar a importância do acompanhamento e julgamento humano. Aqui estão algumas razões pelas quais o fator humano continua e continuará sendo essencial:

Contextualização e julgamento ético: A IA pode analisar dados, mas nem sempre compreende o contexto ou nuances específicas de uma situação. Os recrutadores humanos podem fornecer insights valiosos e tomar decisões éticas, considerando fatores que vão além dos dados.

Relacionamento e empatia: A interação humana é crucial para estabelecer conexões significativas com os candidatos. Os recrutadores podem oferecer suporte, esclarecer dúvidas e transmitir a cultura da empresa de uma maneira que a IA não pode replicar.

Avaliação de soft skills: Embora a IA possa analisar habilidades técnicas, a avaliação de habilidades interpessoais, como comunicação, colaboração e liderança, muitas vezes requer a observação direta e o julgamento humano. Vale ressaltar que as soft skills são essenciais e, muitas vezes, mais ponderadas pelas empresas do que as próprias hard skills.

Embora a adesão da IA ainda seja um tópico polêmico dentro das empresas, é fato que com ética e normativas de conduta bem estabelecidas, essa ferramenta é capaz de garantir muito mais produtividade e performance para os times.

A integração da IA nos processos de seleção de candidatos oferece inúmeras vantagens, desde a eficiência aprimorada até a redução de vieses. Ao encontrar o equilíbrio certo entre IA e intervenção humana, as empresas podem otimizar seus processos de recrutamento e seleção, a fim de identificar os melhores talentos e, dessa forma, impulsionar o sucesso organizacional.

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