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Como lidar com uma transição de carreira não planejada?

Do Direito para Gestão de Pessoas, fundadora de empresa de serviços financeiros comenta obstáculos

Por EDC Group | Publicado em 16/10/2023
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Em 2022, uma pesquisa da consultoria de RH EDC Group identificou que 91% dos participantes mudaram seu propósito de vida na pandemia. Já um estudo da plataforma Online Currículo, realizado em 2023, apontou que 82% dos respondentes com idades de 16 a 24 anos e com mais de 40 anos pensam em mudar a trajetória profissional. 

Apesar dessa mudança ser um desejo comum entre homens e mulheres, mudar de área nem sempre acontece de forma planejada. Mas como identificar se é a hora certa? E depois, o que fazer para fortalecer o novo rumo profissional?

Amanda Medeiros, fundadora e diretora de Pessoas e Cultura na Facility, mudou de área pela soma de fatores: acaso, necessidade e incentivo. Formada em Direito e com experiência em contratos, morou fora do Brasil trabalhando em diferentes projetos até esgotar seus recursos, voltou ao Brasil e, hoje, é gestora de centenas de colaboradores na empresa que ajudou a fundar. Mas o caminho entre uma ponta e outra não foi fácil, e ela precisou enfrentar a insegurança e a timidez.

“Sempre pensei em trabalhar em um lugar bonito, com alta energia e com resultados dos quais me orgulharia. Olhava para as mulheres que trabalhavam em bancos, e a minha avó Adélia, que me inspirava, e dizia: ‘um dia será você, com essas roupas elegantes, maquiada e fazendo a sua história!’. A vida seguiu seu curso, até que hoje me dei conta de que estou no ramo financeiro e me visto como elas. Tudo é possível, mas o movimento é necessário”, comenta.

No caso dela, o movimento não foi planejado e aconteceu aos 32 anos, quando decidiu testar outras possibilidades, mesmo já tendo carreira no Direito. De volta ao Brasil, Amanda trabalhou em uma promotora de crédito digitando os contratos, fazendo a mediação entre o consumidor e os bancos. Na época, seu namorado, hoje marido Wagner Coelho, trabalhava na mesma empresa como vendedor, e começou a se destacar por seus resultados. Foi aí que decidiram empreender e fundaram a Facility. 

Com o crescimento da empresa, veio uma necessidade: parar de digitar contratos para gerir o núcleo operacional, sendo responsável por contratar, treinar, instruir e liderar.  “Quem é empreendedor e começa a profissionalizar a empresa sabe que a gestão de pessoas é um dos principais fatores que impactam nos resultados. Criar uma cultura organizacional forte, promover o engajamento dos colaboradores e maximizar a produtividade da equipe é fundamental”, comenta.

Apesar de gostar de trabalhar com pessoas, Amanda achou a transição desafiadora pois não se sentia pronta para assumir essa responsabilidade tão distante da área do Direito. “Eu tinha dúvidas se eu teria capacidade e também era tímida pra falar em público. Hoje estou em pleno desenvolvimento, mas já consigo ter uma postura diferente e me sinto uma comunicadora em evolução”, conta a profissional que inclusive é host no podcast “Elas Fazem”.

Amanda também se inspira na executiva Karla Marques Felmanas, que deixou a formação em Moda para assumir o Grupo Cimed, mas lembra que não adianta só aceitar desafios e deixar acontecer. Por isso, a profissional continua se especializando na área, fazendo cursos e implementando novas iniciativas para os funcionários. 

Entre os projetos que desenvolveu estão o refeitório com chef de cozinha e nutricionista, o incentivo para cuidar da saúde física e mental, além do investimento em cursos, capacitações e mentorias. “Lá no começo foi bem desafiador ver que alguém precisava assumir essa liderança de pessoas, mas recebi muito apoio e incentivo, e esse ‘empurrão’ me trouxe segurança para fazer o que precisava ser feito”, finaliza.

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A Importância do Novembro Azul para a Saúde Masculina

Novembro Azul é um movimento global que visa conscientizar sobre a saúde do homem, especialmente no que diz respeito ao câncer de próstata. Embora o tema saúde masculina tenha ganhado mais visibilidade nos últimos anos, ainda existem muitos tabus e preconceitos que cercam o assunto. Para combater essas barreiras, é fundamental que as empresas assumam um papel ativo, promovendo o diálogo e o apoio à saúde de seus colaboradores. Ao quebrar tabus e práticas saudáveis, as organizações podem contribuir significativamente para o bem-estar dos homens em seu ambiente de trabalho.

A saúde masculina é um tema cercado de estigmas que desencoraja muitos homens a buscar cuidados médicos e a discutir suas preocupações de saúde. O medo do diagnóstico e a ideia de que “homens não devem se preocupar com a saúde” são barreiras que podem levar a consequências graves. As empresas têm um papel crucial na mudança dessa narrativa, criando um ambiente que incentiva a abertura sobre questões de saúde e bem-estar.

Para isso, é importante que as organizações promovam campanhas educativas sobre a saúde masculina, abordando tópicos como a importância de exames regulares, dieta saudável e atividade física. Ao criar espaços seguros para divulgação, as empresas podem ajudar a desmistificar a saúde do homem e incentivar comportamentos preventivos.

 

O Papel das Empresas no Apoio à Saúde Masculina

  1. Campanhas de Conscientização : Durante o mês de novembro, as empresas podem promover campanhas internas que incentivam os colaboradores a realizarem exames preventivos. Isso pode incluir palestras, distribuição de materiais informativos e até mesmo parcerias com clínicas para facilitar o acesso a consultas.
  2. Programas de Saúde Mental : A saúde mental é um aspecto frequentemente negligenciado quando se fala sobre saúde masculina. As empresas implementam programas que oferecem suporte psicológico e promovem um ambiente onde os colaboradores podem se sentir confortáveis para falar sobre suas emoções e desafios. (A EDC oferece um canal de escuta conteconosco@edcgroup.com.br)
  3. Apoio à Atividade Física : Incentivar a prática de atividades físicas também é essencial. As empresas que promovem desafios de fitness, criam grupos de caminhada ou até oferecem subsídios para a prática de esportes. Isso não apenas melhorou a saúde física, mas também fortalece os laços entre os colaboradores. ( Na EDC, esse incentivo é reforçado pelo benefício do Total Pass, que dá acesso a academias e serviços de nutricionistas parceiros, promovendo qualidade de vida e integração no ambiente de trabalho) 
  4. Treinamentos para Líderes : Investir na capacitação de líderes e gestores sobre a importância da saúde masculina pode ter um impacto significativo. Quando uma liderança está engajada e informada, é mais provável que incentive os colaboradores a cuidarem de sua saúde. 
  5. Ambiente Inclusivo : Por fim, criar uma cultura que valorize a saúde e o bem-estar é essencial. As empresas devem ser proativas em abordar o tema da saúde masculina de maneira inclusiva e sensível, garantindo que todos os colaboradores se sintam apoiados e encorajados a buscar cuidados médicos. 
  6. Plano de Saúde Empresarial: Oferecer um plano de saúde é um dos principais benefícios que as empresas podem disponibilizar aos colaboradores. A facilidade no acesso a consultas e exames permite que eles se cuidem preventivamente, incentivando a adoção de hábitos saudáveis e promovendo a segurança e tranquilidade de todos no ambiente de trabalho.

O Novembro Azul é mais do que uma campanha de conscientização; é um chamado à ação para todos. Ao quebrar tabus e promover o apoio à saúde masculina, as empresas desempenham um papel fundamental na promoção do bem-estar de seus colaboradores. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade de vida dos homens, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. Ao unir esforços para enfrentar os estigmas e incentivos aos cuidados preventivos, estamos, juntos, construindo um futuro onde a saúde masculina é uma prioridade, e os homens se sentem livres para cuidar de si mesmos sem medo ou vergonha.

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Geração Z no Mercado de Trabalho: O Que as Empresas Precisam Saber

A Geração Z, composta por aqueles nascidos em 1995 e início de 2010, já está entrando em massa no mercado de trabalho. Essa geração, nativa digital e com valores e expectativas únicas, está redefinindo as relações de trabalho e exigindo que as empresas se adaptem a uma nova realidade.


Características da Geração Z:

  • Nativos digitais: Cresceram imersos na tecnologia e esperam que ela faça parte de todos os aspectos de suas vidas, incluindo o trabalho.
  • Foco em propósito: Buscam empresas com valores alinhados aos seus e que contribuam para um futuro mais sustentável.
  • Valorização da flexibilidade: Preferem modelos de trabalho híbridos ou remotos, além de horários flexíveis.
  • Comunicação direta e transparente: Gostam de líderes acessíveis e que valorizem a comunicação aberta e honesta.
  • Busca por desenvolvimento: Valorizam oportunidades de aprendizado contínuo e crescimento profissional.
  • Equilíbrio entre vida pessoal e profissional: Priorizam o bem-estar e a saúde mental.

 

O que as empresas precisam saber:

Para atrair e reter talentos da Geração Z, as empresas precisam:

  • Oferecer um ambiente de trabalho moderno e tecnológico: Investir em ferramentas e tecnologias que facilitem o trabalho e a colaboração.
  • Construir uma cultura organizacional forte e inclusiva: Promover um ambiente de trabalho onde todos se sintam valorizados e respeitados.
  • Investir em desenvolvimento profissional: Oferecer programas de treinamento e mentoria para que os jovens talentos possam crescer dentro da empresa.
  • Valorizar a flexibilidade e o trabalho remoto: Adaptar os modelos de trabalho para atender às expectativas da nova geração.
  • Comunicar de forma clara e transparente: Ser transparente sobre os objetivos da empresa e os valores da marca.
  • Oferecer benefícios que façam sentido para a Geração Z: Além dos benefícios tradicionais, considerar opções como auxílio para bem-estar, programas de saúde mental e oportunidades de voluntariado.
     

Os desafios e as oportunidades

A chegada da Geração Z no mercado de trabalho representa tanto desafios quanto oportunidades para as empresas. Os desafios incluem a necessidade de se adaptar a novas formas de trabalho e de comunicação, além de construir uma cultura organizacional mais atrativa para essa geração. As oportunidades, por outro lado, são inúmeras: a Geração Z traz consigo novas ideias, criatividade e um olhar fresco para os negócios.

A Geração Z está transformando o mundo do trabalho. As empresas que conseguirem se adaptar às suas expectativas e oferecer um ambiente de trabalho atrativo e desafiador terão uma vantagem competitiva significativa. Ao entender as características e os valores dessa geração, as empresas podem construir equipes mais engajadas e produtivas e garantir o sucesso a longo prazo.

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