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Quiet Quitting: pesquisa aponta que 47% dos cargos abaixo da liderança são adeptos da conduta

Levantamento divulgado pela EDC Group traz panorama sobre o nível de engajamento dos brasileiros no trabalho

Por EDC Group | Publicado em 22/12/2023
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No ano passado, o termo quiet quitting passou a estampar boa parte do feed dos usuários do LinkedIn e segue sendo um dos assuntos mais discutidos entre os gestores de RH. A tradução literal do conceito significa “demissão silenciosa", no entanto, os adeptos do fenômeno não visam necessariamente a demissão e sim limitar suas tarefas às estritamente necessárias dentro da descrição dos cargos. A remuneração, cultura empresarial, idade e até mesmo o gênero podem estar relacionados à adesão da conduta. É isso o que aponta a pesquisa realizada pela EDC Group.

De acordo com o levantamento da multinacional brasileira com atuação na área de consultoria e outsourcing de serviços, 47% dos cargos abaixo das lideranças consideram que estão praticando a desistência silenciosa. Entre eles, 67% são homens, 33% estão entre 25 e 34 anos e 54% são assistentes/analistas. Em contrapartida, os líderes e presidentes demonstram um nível maior de desgaste, 64% dos supervisores, por exemplo, disseram executar mais funções do que o previsto nos contratos de trabalho.  

‘’Embora o quiet quitting seja uma filosofia que está cada vez mais ganhando adeptos, a pesquisa demonstra que a força de trabalho brasileira tem uma grande tendência de sobrecarga. Dos estagiários até os presidentes, todos assumem mais funções do que os cargos preveem. Quando analisamos o recorte por gênero, os dados ilustram que 59% das mulheres estão sobrecarregadas com mais tarefas do que o habitual, frente aos 57% dos homens’’, analisa Daniel Campos Neto, CEO e founder da EDC Group.

A idade e nível de senioridade dos cargos também exercem grande influência na sobrecarga dos trabalhadores. Quanto mais velho e quanto maior o cargo na empresa maior o índice de sobrecarga no trabalho. Os presidentes, por exemplo, são os que contam com a maior taxa de ansiedade ao retornar ao trabalho após o final de semana, 33% deles se sentem angustiados com a quantidade de tarefas que precisam desenvolver.

‘’A pesquisa que desenvolvemos tinha como principal objetivo mapear o índice da prática de quiet quitting. No entanto, conseguimos sinalizar vários outros pontos de atenção sobre o nível de engajamento e sobrecarga dos trabalhadores. Nossa pesquisa mostrou que o nosso maior risco é o burnout, extremo oposto do quiet quitting’’, ressalta Daniel Campos.

De acordo com o Instituto Gallup, estima-se que pelo menos metade da força de trabalho norte-americana seja adepta dessa espécie de “filosofia”.  Já no Brasil, outros números são alarmantes, a pesquisa realizada no início de 2022 pela empresa Gattaz Health & Results, ilustrou que um em cada cinco profissionais brasileiros, ou 18%, sofrem com a síndrome do burnout. Outros 43% expuseram sintomas depressivos. Já com queixas relacionadas à ansiedade foram 24%.

A pesquisa da EDC Group aponta um índice semelhante sobre o risco de burnout. De acordo com o levantamento, 19,51% dos participantes se sentem angustiados, desmotivados e sobrecarregados. A maioria são mulheres e estão na faixa-etária dos 25 aos 34 anos.

Outra análise possível dos dados, é que com a alta taxa de desemprego no Brasil, os profissionais aceitam uma maior sobrecarga de trabalho como forma de garantir o cargo. Como consequência, temos altos índices de burnout. Cenário bem diferente dos EUA. De acordo com o Relatório de Emprego divulgado pela Payroll no início de janeiro, o país registrou a taxa histórica de 80% dos trabalhadores ocupados em atividades não-agrícolas

‘’Em mercados com baixos índices de desemprego como os Estados Unidos, os funcionários se sentem seguros para migrarem de empresas e tendem a não aceitar a sobrecarga de tarefas, por isso acabam sendo mais suscetíveis ao quiet quitting, executando apenas as tarefas para as quais foram contratados’’, explica Daniel.

Mapear a forma como os trabalhadores se sentem em relação ao trabalho é crucial para a criação de novas políticas, benefícios e reestruturação nos códigos de conduta e cultura das empresas. Para o CEO da EDC Group, esse é o momento dos empresários e recrutadores entenderem que o equilíbrio no fluxo de trabalho é a solução para esse cenário em desequilíbrio.

‘’De um lado temos os funcionários que decidiram restringir as funções apenas ao que é essencial, do outro, temos um grande volume de colaboradores com risco de desenvolverem burnout. Esse panorama exemplifica a desproporcionalidade na distribuição das tarefas e a falta de incentivo que muitos colaboradores enxergam dentro das companhias. No momento, o quiet quitting não pode ser considerado um risco para o mercado brasileiro, contudo temos a oportunidade de aprender como esse fenômeno tem se desenvolvido em outros países e aprimorar a forma de gestão da força de trabalho em nossas empresas’’.

Metodologia

A empresa ouviu 328 pessoas de todo o País para entender a forma como as pessoas se relacionam com o trabalho e suas funções. O levantamento reuniu informações de recorte por idade, cargo e gênero e foi aberto e divulgado nas redes sociais da empresa e para os contatos da base de dados da EDC Group.


 

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Terceirização: A Chave para o Crescimento e Competitividade da Sua Empresa

A terceirização está ganhando cada vez mais espaço como uma estratégia essencial para empresas que desejam crescer de maneira eficiente, se adaptar rapidamente às mudanças do mercado e manter foco em suas atividades principais. De pequenas empresas a grandes corporações, o outsourcing tem se mostrado uma solução prática para otimização de processos, redução de custos e acesso a talentos e tecnologias de ponta.

1. Foco no Core Business e Ganho de Eficiência

Ao terceirizar áreas secundárias, como TI, RH, atendimento ao cliente ou marketing, sua empresa pode concentrar seus esforços e recursos nas atividades estratégicas que realmente impulsionam o crescimento. A terceirização permite que tarefas rotineiras e operacionais sejam geridas por especialistas, liberando sua equipe para inovar e se dedicar à expansão dos negócios.

2. Redução de Custos e Acesso a Especialização

Um dos grandes atrativos da terceirização é a economia financeira. Empresas terceirizadas já possuem a infraestrutura e os recursos necessários, eliminando a necessidade de grandes investimentos em tecnologia, treinamentos e benefícios para novos funcionários. Além disso, você terá acesso imediato a talentos qualificados e especializados, garantindo a eficiência nos processos sem os desafios do recrutamento interno. 

3. Flexibilidade e Escalabilidade no Mercado Competitivo

A terceirização oferece flexibilidade para ajustar a equipe e os serviços conforme a demanda do mercado. Em momentos de alta demanda, é possível expandir rapidamente sem a necessidade de contratações demoradas. Da mesma forma, em períodos de baixa, os serviços podem ser reduzidos sem comprometer a eficiência ou gerar altos custos operacionais.  

4. Tecnologia e Inovação Sem Grandes Investimentos

Empresas terceirizadas já trabalham com as melhores práticas e tecnologias mais avançadas do mercado. Ao optar pela terceirização, sua empresa se beneficia da inovação e modernização sem a necessidade de investir diretamente em infraestrutura ou em longos processos de atualização tecnológica. 

A terceirização vai além da redução de custos: ela oferece eficiência, flexibilidade e inovação, ajudando sua empresa a se adaptar rapidamente às mudanças e a manter o foco no core business. Ao delegar áreas operacionais a parceiros especializados, você garante a competitividade e sustentabilidade do seu negócio no mercado. 

A EDC Group é uma especialista em terceirização e oferece soluções personalizadas para otimizar os processos da sua empresa. Se você está interessado em saber como a terceirização pode ajudar a sua organização a crescer, entre em contato através do link: https://edcgroup.com.br/contato. Estamos prontos para atender às suas necessidades e fazer sua empresa alcançar novos patamares.

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Outubro Rosa nas Empresas

O Outubro Rosa é um movimento mundial de conscientização sobre o câncer de mama, que busca informar e mobilizar a sociedade para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. As empresas, como grandes influenciadoras e empregadoras, têm um papel fundamental nesse processo.


Por que as empresas devem participar do Outubro Rosa?

  • Responsabilidade social: Demonstrar compromisso com a saúde e o bem-estar dos colaboradores, especialmente das mulheres.
  • Engajamento dos colaboradores: Fortalecer o sentimento de pertencimento e promover um ambiente de trabalho mais humano e saudável.
  • Melhora da imagem da empresa: Associar a marca a causas relevantes e demonstrar preocupação com a comunidade.
  • Prevenção e detecção precoce: Contribuir para a redução da mortalidade por câncer de mama, incentivando a realização de exames regulares.
     

Como as empresas podem participar?

Existem diversas formas de as empresas participarem do Outubro Rosa:

  • Campanhas de conscientização:
    Palestras com profissionais da saúde sobre prevenção e diagnóstico do câncer de mama.
    Distribuição de materiais informativos, como panfletos e folders.
    Criação de vídeos e posts para as redes sociais da empresa.
    Organização de eventos internos, como gincanas e desafios, para promover a saúde e o bem-estar.
     
  • Incentivo à realização de exames:
    Oferecer exames de mamografia e outros exames relacionados ao câncer de mama aos colaboradores e suas dependentes.
    Parcerias com clínicas e hospitais para oferecer descontos ou facilidades para a realização dos exames.
     
  • Ações solidárias:
    Doação de recursos para instituições que combatem o câncer de mama.
    Participação em eventos e campanhas organizadas por essas instituições.
    Voluntariado de colaboradores para atividades relacionadas à causa.
     
  • Criação de um ambiente de trabalho saudável:
    Promoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de atividades físicas.
    Oferta de programas de qualidade de vida e bem-estar.
    Criação de um ambiente de trabalho livre de assédio e discriminação.
     

Ideias criativas para o Outubro Rosa nas empresas: 

  • Dia de vestir rosa: Incentivar os colaboradores a usarem roupas rosa para demonstrar apoio à causa.
  • Venda de produtos personalizados: Criar produtos com a temática do Outubro Rosa e destinar a renda para instituições de caridade.
  • Criação de um mural de mensagens de apoio: Incentivar os colaboradores a escreverem mensagens de apoio às mulheres que enfrentam o câncer de mama.
  • Desafios de bem-estar: Criar desafios relacionados à saúde e ao bem-estar, como um desafio de 30 dias de atividade física.
     

O Outubro Rosa é uma oportunidade para as empresas demonstrarem seu compromisso com a saúde e o bem-estar dos seus colaboradores e da comunidade. Ao participar desse movimento, as empresas contribuem para a conscientização sobre o câncer de mama e incentivam a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.
 

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Setembro Amarelo: A Importância de Identificar Sinais de Sofrimento Psicológico no Ambiente Corporativo

O Setembro Amarelo traz à tona um tema de extrema relevância: a saúde mental no ambiente de trabalho. Em meio às pressões e desafios diários, os sinais de sofrimento psicológico muitas vezes podem passar despercebidos, o que pode levar a consequências graves tanto para o colaborador quanto para a empresa. Identificar esses sinais e agir proativamente é crucial para promover um ambiente de trabalho saudável e acolhedor. Neste texto, exploraremos a importância de reconhecer os sinais de sofrimento psicológico e como as empresas podem atuar para apoiar seus colaboradores de forma eficaz.


Reconhecendo os Sinais de Sofrimento Psicológico


1. Mudanças Comportamentais: Mudanças súbitas no comportamento, como isolamento social, irritabilidade ou queda no desempenho, podem ser sinais de sofrimento psicológico. Funcionários que anteriormente eram engajados e positivos podem começar a demonstrar apatia ou desmotivação.

2. Problemas de Comunicação: Dificuldades em se comunicar, seja por evasão nas nterações ou falta de clareza nas tarefas, podem indicar que um colaborador está enfrentando problemas emocionais. Essas dificuldades muitas vezes são um reflexo do estresse e da ansiedade que o funcionário pode estar vivenciando.

3. Sintomas Físicos e Emocionais: Queixas frequentes de fadiga, dores inexplicáveis ou mudanças no apetite podem ser sinais de que o sofrimento psicológico está afetando a saúde física do colaborador. O estresse prolongado pode manifestar-se em sintomas físicos, como dores de cabeça ou problemas gastrointestinais. 

 

Como Agir para Apoiar os Colaboradores 

 

1. Criação de um Ambiente de Trabalho Aberto e Inclusivo: Fomentar uma cultura de comunicação aberta e apoio pode facilitar a identificação precoce de sinais de sofrimento. Promover um ambiente onde os colaboradores se sintam seguros para compartilhar suas preocupações pode fazer uma grande diferença. 

2. Treinamento e Sensibilização para Gestores: Oferecer treinamento para gestores sobre como identificar e lidar com sinais de sofrimento psicológico é crucial. Gestores treinados podem agir rapidamente para oferecer suporte e direcionar os colaboradores para recursos apropriados. 

3. Programas de Apoio e Recursos: Implementar programas de apoio psicológico e bem-estar, como aconselhamento e serviços de apoio emocional, pode ajudar os colaboradores a enfrentar e superar momentos difíceis. Disponibilizar esses recursos é uma forma de mostrar que a empresa se preocupa com o bem-estar de sua equipe. 

4. Iniciativas de Prevenção e Educação: Realizar workshops e campanhas de conscientização sobre saúde mental pode educar os colaboradores e gestores sobre a importância de reconhecer e tratar o sofrimento psicológico. A educação contínua é fundamental para criar um ambiente de trabalho mais consciente e preparado. 

 

O Compromisso da EDC Group com o Bem-Estar dos Funcionários


Na EDC Group, entendemos a importância de identificar e apoiar colaboradores que possam estar enfrentando dificuldades emocionais. Por isso, oferecemos um canal de escuta e apoio através do e-mail conteconosco@edcgroup.com.br e do nosso termômetro de humor. Estamos aqui para acolher e apoiar nossos colaboradores em momentos difíceis, garantindo que eles se sintam valorizados e amparados. 

O Setembro Amarelo é um momento para refletir sobre a importância de identificar sinais de sofrimento psicológico no ambiente de trabalho e agir para oferecer apoio eficaz. Reconhecer os sinais de sofrimento, promover uma cultura de apoio e investir em recursos adequados são passos essenciais para criar um ambiente corporativo saudável. Ao adotar essas práticas, as empresas não só protegem o bem-estar de seus colaboradores, mas também contribuem para um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso. 

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