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Mais de 70% dos profissionais de TI já usam IA: de vilã com potencial de substituir colaboradores a uma eficiente assistente

De acordo com a pesquisa da Freshworks realizada com 2.000 profissionais de TI, quase todos (95%) veem benefícios no uso da IA generativa no trabalho

Por EDC Group | Publicado em 19/06/2024
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Por Daniel Campos Neto

A Inteligência Artificial (IA) tem se consolidado como uma poderosa aliada no ambiente de trabalho. De acordo com a pesquisa da Freshworks realizada com 2.000 profissionais de TI, quase todos (95%) veem benefícios no uso da IA generativa no trabalho, já que com a ferramenta é possível liberar as equipes de tarefas repetitivas para se concentrarem em responsabilidades mais estratégicas.

Ainda de acordo com o levantamento, impressionantes 71% dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI) já estão utilizando IA em suas atividades laborais. Esse número expressivo revela não apenas a adoção crescente dessa tecnologia, mas também a sua relevância e impacto nos mais diversos setores e especialidades dentro do setor.

Áreas mais impactadas

Uma das áreas mais impactadas pela IA é o suporte técnico. A pesquisa aponta que 49% dos profissionais de TI utilizam a IA para otimizar e agilizar os processos de suporte, respondendo a dúvidas frequentes, identificando problemas e até mesmo realizando correções automatizadas. Isso não apenas aumenta a eficiência, mas também libera tempo para os profissionais se dedicarem a tarefas mais estratégicas e criativas.

Embora exista um grande temor sobre a substituição de colaboradores por ferramentas de aprendizado contínuo, desde o início da sua difusão entre o grande público, a IA tem desempenhado um papel de assistência. Ou seja, o profissional humano segue no centro das operações, coordenando os passos da inteligência.

Outro aspecto destacado é o uso da IA na segurança cibernética. Com 43% dos profissionais de TI utilizando a tecnologia, a IA mostra-se como uma aliada poderosa na detecção de padrões suspeitos, prevenção de ataques e até mesmo na identificação e correção de vulnerabilidades em tempo real. Em um cenário onde as ameaças digitais são cada vez mais sofisticadas e os profissionais de cibersegurança cada vez mais escassos, a IA se torna uma peça-chave na defesa das redes e sistemas.

Impacto no mercado

A inteligência generativa já está presente no desenvolvimento de software, com 39% dos profissionais utilizando a ferramenta para acelerar o processo de criação e teste de novas aplicações. Isso significa ciclos de desenvolvimento mais curtos, lançamentos mais rápidos no mercado e uma capacidade maior de inovação.

É importante ressaltar que a adoção da IA não significa a substituição dos profissionais de TI, mas sim uma mudança na forma como eles trabalham. A tecnologia vem para potencializar as habilidades humanas, automatizando tarefas repetitivas e garantindo suporte na tomada de decisões mais assertivas.

Investimento em treinamento e capacitação

No entanto, o cenário também traz desafios. Com a crescente complexidade da IA, é necessário um investimento contínuo em capacitação e atualização profissional. A habilidade de compreender, implementar e manter sistemas baseados em IA tende a se tornar uma competência cada vez mais valorizada no mercado de trabalho.

Assim como o domínio de algumas ferramentas já é intrínseco para o dia a dia da maioria das profissões, como o pacote office por exemplo, o domínio básico de IA também tende a se tornar uma habilidade exigida por empresas e recrutadores no futuro.

Além disso, é importante que as empresas compreendam o impacto dessa tecnologia em seus negócios, de forma que seja possível estabelecer métodos e treinamentos específicos para o uso dessas ferramentas no cotidiano dos colaboradores.

Diante desses dados, fica claro que a IA já é uma realidade no cotidiano dos profissionais de TI e, para os que acham que para as demais profissões o uso dessa ferramenta ainda está distante, já observamos uma forte aderência em distintas áreas, como por exemplo o uso da IA para a seleção de currículos no setor de RH, médicos que solicitam análises de exames para a inteligência, jornalistas que traduzem seus materiais em diversos idiomas, setores de marketing que automatizam o copywriting em suas campanhas e, em breve, essa aplicabilidade da tecnologia fará parte do dia a dia da maioria das profissões.

Para os que souberem aproveitar suas potencialidades, a IA representa não apenas uma ferramenta de trabalho, mas também uma oportunidade de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico.

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Nova Lei de Saúde Mental nas Empresas: O Que Você Precisa Saber

​A saúde mental no ambiente de trabalho tornou-se uma preocupação central no Brasil, especialmente diante do aumento significativo de transtornos psicológicos entre os trabalhadores. Em 2024, o país registrou 472 mil afastamentos por transtornos mentais, o maior número em uma década e um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior . Além disso, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de casos de síndrome de burnout, afetando cerca de 30% dos trabalhadores.

Em resposta a essa realidade alarmante, foi sancionada a Lei 14.831/2024, que institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Essa certificação, concedida pelo governo federal, reconhece empresas que implementam políticas eficazes de promoção da saúde mental e bem-estar de seus colaboradores.

Embora a obtenção do certificado seja opcional, a legislação sinaliza uma tendência crescente de valorização da saúde mental no ambiente corporativo. Empresas que negligenciam essa questão podem enfrentar desafios relacionados à produtividade, aumento do absenteísmo e dificuldades na retenção de talentos. Além disso, atualizações em normas regulamentadoras, como a NR-1, exigem que as companhias analisem a saúde mental dos funcionários e implementem medidas preventivas contra situações de assédio e violência no trabalho.

O não cumprimento dessas normativas pode resultar em sanções e prejudicar a saúde organizacional.​

Para se adequar às exigências e promover um ambiente de trabalho saudável, as empresas devem:​

  • Implementar Programas de Saúde Mental: Desenvolver iniciativas que ofereçam suporte psicológico, promovam a conscientização sobre saúde mental e capacitar lideranças para identificar e lidar com questões emocionais.​
  • Oferecer Recursos de Apoio: Disponibilizar acesso a serviços de apoio psicológico e psiquiátrico para os colaboradores, facilitando o tratamento e prevenção de transtornos mentais.​
  • Combater a Discriminação e o Assédio: Estabelecer políticas claras e eficazes para prevenir e lidar com casos de discriminação e assédio no ambiente de trabalho.​
  • Promover Transparência e Prestação de Contas: Divulgar regularmente as ações e políticas relacionadas à promoção da saúde mental, mantendo canais abertos para sugestões e avaliações dos colaboradores.​

Colaboradores também desempenham um papel crucial nesse processo. Eles podem cobrar de suas empresas a implementação dessas práticas por meio de diálogos com departamentos de Recursos Humanos, participação em comitês internos ou, se necessário, buscando orientação em órgãos de defesa dos trabalhadores.​

A implementação da Lei 14.831/2024 representa um avanço significativo na valorização da saúde mental no ambiente corporativo brasileiro. Empresas que adotarem práticas alinhadas às novas diretrizes não apenas estarão em conformidade com as tendências atuais, mas também promoverão um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, beneficiando tanto a organização quanto seus colaboradores.


 

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