ESG & Responsabilidade

Os Impactos Devastadores do Lixo nos Oceanos

Como o Descarte Inadequado de Resíduos Ameaça a Vida Marinha e o Equilíbrio Ecológico

Por EDC Group | Publicado em 28/08/2024
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Os oceanos, que cobrem mais de 70% da superfície terrestre, são vitais para a vida no planeta. Eles regulam o clima, produzem oxigênio, e são lar de uma biodiversidade rica e complexa. No entanto, a crescente quantidade de lixo, especialmente plástico, que acaba nos mares, tem se tornado uma das maiores ameaças ao equilíbrio ecológico e à sobrevivência das espécies marinhas. Neste post, vamos explorar os impactos do lixo nos oceanos e a importância de ações imediatas para combater esse problema.

O descarte inadequado de resíduos é uma das principais fontes de poluição marinha. Estima-se que cerca de 8 milhões de toneladas de plástico acabam nos oceanos todos os anos (informação confirmada pela  Organização das Nações Unidas (ONU)). Esse material, que é altamente resistente e pode levar centenas de anos para se decompor, se acumula em grandes áreas, como a conhecida "Ilha de Plástico" no Pacífico, criando verdadeiros depósitos de lixo flutuante.

Os impactos dessa poluição são imensos e afetam diretamente a vida marinha. Animais como tartarugas, aves marinhas, peixes e mamíferos confundem plástico com alimento, ingerindo pedaços que podem causar bloqueios intestinais, desnutrição e morte. Além disso, o plástico também libera substâncias químicas tóxicas que se acumulam nos organismos marinhos, entrando na cadeia alimentar e, eventualmente, afetando a saúde humana.

Outro impacto significativo é o dano aos habitats marinhos. Recifes de corais, por exemplo, podem ser destruídas por redes de pesca descartadas, conhecidas como "redes fantasmas", que continuam a capturar e matar a vida marinha de forma indiscriminada. Além disso, microplásticos — pequenas partículas resultantes da degradação de produtos plásticos — são particularmente problemáticos. Eles são ingeridos por pequenos organismos marinhos e se espalham por toda a cadeia alimentar, com efeitos ainda pouco compreendidos, mas potencialmente devastadores.

Os impactos econômicos também não podem ser ignorados. A indústria pesqueira, o turismo e as comunidades costeiras dependem de oceanos saudáveis. A poluição marinha causa a redução dos estoques pesqueiros, a degradação das praias e a perda de biodiversidade, afetando diretamente a subsistência de milhões de pessoas ao redor do mundo.

Os impactos do lixo nos oceanos são profundos e ameaçam a saúde do nosso planeta. Ações urgentes são necessárias para reverter essa situação, desde a redução do uso de plásticos até a implementação de sistemas eficientes de gestão de resíduos. A conscientização da sociedade e a colaboração entre governos, empresas e indivíduos são fundamentais para proteger os oceanos e garantir um futuro sustentável para todas as formas de vida que dependem deles. Cada pequena ação conta, e juntos podemos fazer a diferença na preservação dos mares e da vida marinha.
 

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Equilíbrio entre Vida Profissional e Pessoal: Estratégias para Empresas e Colaboradores

Falar sobre equilíbrio entre vida profissional e pessoal deixou de ser um diferencial e virou uma necessidade estratégica. Colaboradores sobrecarregados tendem a adoecer mais, errar mais e se desligar mais rápido. Mas como criar um ambiente saudável sem perder o ritmo das entregas? Neste texto, mostramos estratégias que equilibram os interesses da empresa e do colaborador — de forma prática, eficiente e realista.

Promover o equilíbrio entre vida profissional e pessoal não é “pegar leve” ou abrir mão de resultados. É sobre criar uma gestão inteligente, que entende que colaboradores descansados entregam mais e com mais qualidade. Quando empresa e colaborador caminham juntos nesse objetivo, o resultado é um ambiente sustentável, produtivo e com menos rotatividade. O segredo está no planejamento e na confiança mútua.

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Tendências em Gestão e Liderança para 2025: Preparando-se para o Futuro Corporativo

À medida que o mundo corporativo evolui, novas tendências em gestão e liderança emergem, redefinindo paradigmas tradicionais. Este artigo explora as principais tendências previstas para 2025 e oferece insights sobre como as empresas podem se preparar para essas mudanças.

  • Liderança Horizontal e Colaborativa: A hierarquia rígida dá lugar a estruturas mais flexíveis, promovendo decisões participativas e maior autonomia aos colaboradores.
  • Integração Tecnológica e Inteligência Artificial: A adoção de novas tecnologias e IA transforma processos, permitindo automação e personalização de experiências.
  • Foco no Bem-Estar e Saúde Mental: Empresas priorizam a saúde mental dos colaboradores, implementando programas de apoio e promovendo equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
  • Cultura de Aprendizado Contínuo: O incentivo ao desenvolvimento constante dos colaboradores torna-se essencial para a inovação e adaptação às mudanças do mercado.

As tendências em gestão e liderança para 2025 refletem a necessidade de adaptação e inovação nas empresas. Ao incorporar essas práticas, as organizações estarão mais preparadas para enfrentar os desafios futuros e promover um ambiente de trabalho mais dinâmico e saudável.

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Nova Lei de Saúde Mental nas Empresas: O Que Você Precisa Saber

​A saúde mental no ambiente de trabalho tornou-se uma preocupação central no Brasil, especialmente diante do aumento significativo de transtornos psicológicos entre os trabalhadores. Em 2024, o país registrou 472 mil afastamentos por transtornos mentais, o maior número em uma década e um aumento de aproximadamente 67% em relação ao ano anterior . Além disso, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking mundial de casos de síndrome de burnout, afetando cerca de 30% dos trabalhadores.

Em resposta a essa realidade alarmante, foi sancionada a Lei 14.831/2024, que institui o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental. Essa certificação, concedida pelo governo federal, reconhece empresas que implementam políticas eficazes de promoção da saúde mental e bem-estar de seus colaboradores.

Embora a obtenção do certificado seja opcional, a legislação sinaliza uma tendência crescente de valorização da saúde mental no ambiente corporativo. Empresas que negligenciam essa questão podem enfrentar desafios relacionados à produtividade, aumento do absenteísmo e dificuldades na retenção de talentos. Além disso, atualizações em normas regulamentadoras, como a NR-1, exigem que as companhias analisem a saúde mental dos funcionários e implementem medidas preventivas contra situações de assédio e violência no trabalho.

O não cumprimento dessas normativas pode resultar em sanções e prejudicar a saúde organizacional.​

Para se adequar às exigências e promover um ambiente de trabalho saudável, as empresas devem:​

  • Implementar Programas de Saúde Mental: Desenvolver iniciativas que ofereçam suporte psicológico, promovam a conscientização sobre saúde mental e capacitar lideranças para identificar e lidar com questões emocionais.​
  • Oferecer Recursos de Apoio: Disponibilizar acesso a serviços de apoio psicológico e psiquiátrico para os colaboradores, facilitando o tratamento e prevenção de transtornos mentais.​
  • Combater a Discriminação e o Assédio: Estabelecer políticas claras e eficazes para prevenir e lidar com casos de discriminação e assédio no ambiente de trabalho.​
  • Promover Transparência e Prestação de Contas: Divulgar regularmente as ações e políticas relacionadas à promoção da saúde mental, mantendo canais abertos para sugestões e avaliações dos colaboradores.​

Colaboradores também desempenham um papel crucial nesse processo. Eles podem cobrar de suas empresas a implementação dessas práticas por meio de diálogos com departamentos de Recursos Humanos, participação em comitês internos ou, se necessário, buscando orientação em órgãos de defesa dos trabalhadores.​

A implementação da Lei 14.831/2024 representa um avanço significativo na valorização da saúde mental no ambiente corporativo brasileiro. Empresas que adotarem práticas alinhadas às novas diretrizes não apenas estarão em conformidade com as tendências atuais, mas também promoverão um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, beneficiando tanto a organização quanto seus colaboradores.


 

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