EDC na mídia
Pesquisa revela relação difícil ou tóxica de 57% dos brasileiros com lideranças
Relações tóxicas no trabalho: Mais da metade dos brasileiros em conflito com chefias
Uma recente pesquisa da EDC Group, especializada em consultoria e outsourcing de RH, revelou que mais de 57% dos trabalhadores brasileiros têm uma relação difícil ou tóxica com seus gestores. O estudo, que visa avaliar o impacto da liderança na satisfação e saúde mental dos colaboradores, também aponta que 45% se sentem perseguidos por seus chefes.
O levantamento destaca que cobranças excessivas e falta de suporte gerencial são problemas comuns enfrentados pelos trabalhadores. Além disso, 56% dos entrevistados consideram seus gestores controladores, enquanto 63,80% relatam dificuldades no relacionamento com a liderança.
Daniel Campos Neto, CEO e fundador da EDC Group, enfatiza a importância da pesquisa ao destacar o papel fundamental da liderança tanto na cultura organizacional das empresas quanto na vida dos indivíduos. Ele aponta que gestores mal preparados podem causar prejuízos significativos à produtividade e ao crescimento empresarial, além de impactar negativamente a saúde mental das equipes.
A pesquisa também revela que 37% dos trabalhadores classificam a relação com seus chefes como difícil, enquanto 20% a consideram tóxica. Por outro lado, 19% relatam um bom relacionamento com seus líderes. Campos Neto observa que muitos gestores estão em um estágio de transição para comportamentos tóxicos, indicando a necessidade de mudanças e desenvolvimento de habilidades de liderança.
Outro dado relevante é que 36% dos funcionários optaram por permanecer em seus empregos devido a uma boa gestão, enquanto 64,16% planejam trocar de emprego nos próximos 12 meses, citando progressão de carreira, salários insatisfatórios e ambientes de trabalho tóxicos como principais motivos.
A pesquisa ressalta a necessidade de os gestores estarem abertos a críticas e feedbacks para melhorar o ambiente de trabalho. No entanto, 28% dos chefes raramente aceitam sugestões, em contraste com 20% que são receptivos a elas. Campos Neto conclui que ainda há um longo caminho a percorrer na evolução da liderança, destacando a importância de selecionar cuidadosamente os líderes e fornecer treinamento adequado para identificar e corrigir comportamentos prejudiciais.